A coluna do Alto da Torre veiculada no Jornal de Brasília mostra que a questão das Organizações Sociais (OSs) não unanimidades nem dentro do PSB-DF. Se dependesse dos filiados o governador Rodrigo Rollemberg não implantaria esse tipo de sistema. O governador não consegue ser convincente nem em casa.
Organizações sociais dividem o PSB
O debate sobre a implementação de Organizações Sociais na rede pública de saúde é uma ferida aberta dentro do PSB. O principal líder regional da legenda, o governador Rodrigo Rollemberg, deseja emplacar o modelo nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). No entanto, uma parcela considerável dos filiados é contra a estratégia.
Segunda opinião
Do ponto de vista de alguns filados de peso da legenda, o GDF não deveria apostar no modelo, que, para eles, é frágil e de difícil fiscalização. O debate com os servidores começou com o pé esquerdo e o Palácio do Buriti ainda não conseguiu convencer as categorias das vantagens dos contratos. Muito pelo contrário.
Cartas na manga
Alas descontentes do PSB avaliam que Rollemberg está deixando de usar cartas valiosas. Por exemplo, o senador José Antônio Reguffe (sem partido) encampa o projeto de desoneração tributária de medicamentos. Se o Buriti adotasse esta medida em caráter experimental para alguns remédios, teria potencial para conseguir aprovação política e popular, em apenas um movimento.
Além da Saúde
Motivado pelo mau desempenho do governo, o PSB está em processo de franca reavaliação e a discussão está longe de acabar. Nesta semana, a legenda definirá um posicionamento sobre a eleição da presidência da Câmara Legislativa. Seja qual for a decisão, o partido quer que a próxima gestão da Casa caminhe no mesmo compasso do Palácio do Buriti.
Fonte: Redação