Fraga abre o verbo e tenta juntar os cacos da oposição

Na última quinta-feira (1º), o deputado federal, Alberto Fraga (DEM), recebeu a Associação Brasiliense dos Blogueiros de Política (ABBP) para uma entrevista coletiva. Sem meias palavras, o político disse que as forças de direita precisam se unir em torno de um projeto para chegarem fortalecidos em 2018. “Entregamos duas eleições de mãos beijadas”. Refere-se o parlamentar a Agnelo Queiroz e Rodrigo Rollemberg que ganharam as eleições praticamente sem adversários nos dois últimos pleitos. 
Esta semana o DEM-DF apresentará as suas inserções partidários. O bordão “Governador respeita o povo” estará de volta. 
No encontro com os blogueiros, o deputado não escondeu que é oposição ao atual governo, e assim continuará até 2018. Não poderia ser diferente, uma vez que o Coronel tem posições firmes. 
Nos bastidores, os comentários são que constantes reuniões estão acontecendo entre alguns nomes da dita oposição. Existem rumores que até o ex-governador José Roberto Arruda estaria participando das conversas. Perguntado, Fraga foi direto. “O governo do Arruda é reconhecido até hoje nas ruas, isso ninguém pode negar”, lembra.
Entre um gole de café e outro, aproveitei e fiz algumas perguntas para o marcante personagem da política do DF. Falem o que for do Fraga, mas o político é um dos grandes protagonistas  do cenário político da Capital Federal. 
Rádio Corredor – Caso o senhor fosse o governador, quais seriam as suas primeiras providências? 
Alberto Fraga – Primeiramente eu teria que cuidar da segurança pública, seria muito cobrado para isso. Uma das primeiras providências seria motivar a Polícia Militar. Ampliar as gratificações seria uma das providências. Além de não deixar cortar o plano de saúde dos policiais.

RC – Como unir a oposição?  
AF – Temos ótimos nomes. Eliana Pedrosa, Alírio Neto, Izalci Lucas, Wellington Luiz, Liliane Roriz e mais alguns deputados distritais que podem começar a caminhar até 2018. Até mesmo o ex vice-governador, Tadeu Filippelli, que caminhou com o PT está procurando a luz (risos). 
RC – Hoje quem seria o principal nome da oposição? 
AF – Falar em nomes é prematuro primeiro. Temos que formar uma grande coalizão e, quem estiver melhor, deve ser trabalhado.
RC – O seu nome está a disposição para uma futura disputa ao Palácio do Buriti? 
AF –  Ser for um consenso, sim. Mas neste momento estou focado no meu mandato de deputado federal.
RC –  Como o senhor avalia o governo de Rodrigo Rollemberg? 
AF –  Que governo? 
Fonte: Redação 

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