O PSB chegou ao poder no DF, quando não imaginava ser possível. A candidatura de Rollemberg foi lançada, unicamente, para fazer palanque ao então candidato a Presidência da República em 2014, Eduardo Campos. Na época, o candidato pessebista, encarnava o número 40 do seu partido e patinava na terceira posição nas pesquisas de opinião,atrás de Agnelo e de Arruda, então líder isolado.
Mas a precipitação do PT, traído que fora por Rollemberg, levou a impugnarem Arruda ainda no primeiro turno, o que se mostrou um erro estratégico crucial. Arruda fora, numa decisão inovadora do TSE, viu migrar seus votos para Rollemberg.
Assim, Agnelo sobrou, pois Frejat assumiu a condição de adversário no segundo turno.
Sem nem ter sonhado com a vitória, o 40 do PSB ganha a eleição e inicia uma transição pífia. Acirra a briga com o PT, e monta uma equipe fraca política e tecnicamente.
Sem projeto e sem quadros se vê preso a ideologia de isolamento de Helio Doyle. HD dura pouco e com menos de seis meses completos deixa o governo. Foi dele o discurso do rombo e o embate suicida com os servidores, parcelando salários e prevendo demissão de efetivos. Sem falar na distância da Câmara Legislativa, um erro primário e até hoje não reparado.
O rombo cresceu, entre a transição e o pacote de maldades, de tal forma, que só a incompetência na gestão pode explicar.
Foram mais de 40 erros em 8 meses de governo, um recorde. Dos factoides de pedidos de ajuda ao governo federal, igualmente quebrado, passando pela péssima gestão em áreas cruciais como Saúde, Educação, Segurança e Transporte, até as derrubadas em Vicente Pires, Por do Sol e Lago Sul.
Conseqüência, queda vertiginosa na aprovação popular, que amarga a rabeira entre todos os governadores do Brasil, como o segundo pior, perdendo apenas para o do Rio Grande do Sul.
Mas o caldeirão de maldades não parou de trabalhar.
Madame Mim, deixou os quadrinhos e se instalou na Secretaria de Planejamento e a Fazenda, descobriu-se recentemente, era casa de passagem.
Resultado: o 40 não pensou duas vezes em transferir a conta para a sociedade, sem dó nem piedade.
Nem a diversão das crianças no Zoológico escapou da fome dos 40, que se fingindo de morto, aumentou também o preço do almoço, nos Restaurantes Comunitários.
É o povo sob chibata do governante 40.
Afinal, nesta história que não é da carochinha, ninguém esquece que Ali Babá tinha 40 ladrões no clássico da literatura.
Já aqui na Capital a dúvida que fica é: quem será Ali Babá? Pois, 40 todos nós já sabemos.
Fonte: Redação