A gangorra da política do ostracismo ao protagonismo

“A política é uma verdadeira montanha russa”. Com certeza você já ouviu essa frase em algum momento da vida. Podemos dizer que isso aconteceu com o agora deputado distrital Cláudio Abrantes (PT). A história de Abrantes começa em dezembro de 2012, quando ele decidiu deixar o PPS. Decisão até aí acertada. Em abril de 2013, o parlamentar surpreendeu a todos e se filiou ao PT-DF. 

Para muita gente a decisão foi mais que equivocada. As urnas mostraram que sim e, em 2014, o deputado obteve 11.993 votos, ficando na primeira suplência. A rejeição de Agnelo e as escolhas erradas do próprio distrital o levaram ao ostracismo político. 

No entanto, um detalhe não pode escapar e deixar de ser lembrado. Mesmo tendo “perdido” as eleições, os eleitores de Abrantes aumentou, uma vez que em 2010 ele obteve 11.047 votos e 11.993 em 2014. 

Uma comparação rápida. Se Cláudio tivesse sido filiado ao PMDB, teria sido eleito. Apenas para comparar, Wellington Luiz obteve 10.330 votos e foi o deputado menos votado de sua legenda. Não foi falta de convite, Filippelli por várias vezes o convidou. 

Onde eu quero chegar? O ponto crucial é que, há cerca de três meses atrás, almocei na Vila Planalto com o policial civil e pai do ano, o próprio Cláudio Abrantes. Naquele tempo o deputado nem sonhava em assumir a cadeira. Eu já sabia que Dr. Michel articulava sua ida para o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Mas Abrantes não tinha a mesma certeza que me acompanhava. 

Cláudio Abrantes é o retrato de como a política vai do ostracismo ao protagonismo em segundos. No mesmo almoço seu celular mal tocava, ao contrario do meu, que alertou ao menos umas 10 vezes, muito para um simples mortal. A unica ligação que “Cristo” recebeu foi da sua esposa, como se fosse uma vigilante, dando informações do seu pequeno filho. Esse fato não passou despercebido por mim.

Nesta quarta-feira (9) segui os passos do mesmo Abrantes. sem que ele notasse, é claro. O ostracismo deu lugar aos muitos abraços e o mesmo celular tocava a cada 10 segundos. O meu celular continua tocando bastante, mas prefiro Whtasapp. 

Enfim, é notório que Cláudio Abrantes é o retrato fiel de como a política é uma verdadeira gangorra. Eu pelo menos vi tudo de perto. Agora volto a minha posição de jornalista em busca da informação idônea e imparcial. 

Por Odir Ribeiro 

Fonte: Redação 

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