Tenho questionado a ação de líderes comunitários de todo o DF. Repito que a maioria não tem noção da força que poderia exercer. Reafirmo e vou usar dois exemplos de ação na mesma cidade. Um efetivo, o outro uma vergonha.
Tempos atrás, noticiei que o ginásio de esportes de Santa Maria estava fechado. O local precisava de uma reforma urgente. Fui acionado por lideranças que tinham uma pauta legítima. Botaram a boca no trombone e a deputada da cidade, Jaqueline Silva, arrochou meio mundo de gente. A papelada agora voa e a reforma deve sair em breve.
Agora, parte das lideranças me procuraram novamente. Para minha surpresa, reclamavam da ciclovia da cidade. Estava esburacada? Não! Estava coberta pelo mato? também não! A reclamação seria de que a tinta utilizada para sinalizar estava mais para o rosa que para o vermelho. Como todos sabem, o rosa é a cor utilizada pela deputada Jaqueline Silva. A turma fez birra e quis fazer barulho com o tom da tinta.
Poderiam estar concentrados em buscar resolução para os problemas da cidade, mas estavam discutindo a cor da tinta. Ponto para Jaque, que ainda ganhou uma força na divulgação. Quem não sabia que foi ela a responsável pelos recursos que foram utilizados pela ciclovia, agora sabem.
Para completar, o DER soltou uma nota dizendo que a tinta é a mesma utilizada em outras cidades. A assessoria da deputada enviou fotos de ciclovias em vários pontos com a mesma cor, além de mostrarem o serviço sendo feito com a lata de tinta vermelha. Mataram a cobra e mostraram o pau. Resultado, os líderes especialistas em cores de ciclovia ficaram desmoralizados. Dois exemplos na mesma cidade.