Nesta segunda-feira (8), o distrital Leandro Grass (Rede) foi mais uma vez ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) apresentar uma representação contra o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGES). O parlamentar aponta para a superação do limite dos recursos para pagamento de pessoal em todas as unidades geridas pelo IGES e pede providências.
Não é de hoje que Grass vem criticando as funções e as formas de gerir do instituto.
“Fui contra a criação lá em 2019. O modelo é muito mais caro, não valoriza a atenção primária e deixa a desejar no atendimento de urgência e emergência. Isso sem contar os inúmeros casos de corrupção envolvendo servidores de lá”, diz o deputado.
Na representação enviada ao TCDF, o distrital apontou os gastos fora do limite de 70% e detalhou qual porcentagem que cada unidade estava acima do estipulado por lei. No pedido, ele sugeriu medida cautelar para que os gastos fossem adequados (sem prejuízo ao atendimento), mesmo antes da oitiva com os responsáveis; que sejam apuradas as responsabilidades relativas a esse gasto superior e que sejam abertos processos administrativos contra as pessoas responsáveis.
“A gestão é um caos. Não conseguem se adequar financeiramente, faltam remédios e insumos, os contratos, em muitas ocasiões, têm algo suspeito. O IGES não funciona como deveria. Gasta muito e entrega pouco”, acrescenta o deputado.
