Por Renato Riella
Senadores redigiram moção de apelo internacional chamando a atenção do mundo para a necessidade de o Brasil obter vacinas contra a covid-19.
Assinado por 65 dos 81 senadores, o documento deve ser aprovado em Plenário hoje (23).
A moção será encaminhada a todos os países membros do G20 (grupo das maiores nações), organismos da Organização das Nações Unidas, especialmente a Organização Mundial da Saúde (OMS), países da OCDE, parlamentos europeu e inglês, e Congresso americano.
Será enviada também a embaixadores do Brasil no mundo, embaixadores estrangeiros no Brasil, empresas produtoras de vacinas, todos os presidentes das comissões de Relações Internacionais dos principais países e imprensa nacional e internacional.
Relatório indica que 11 países compraram vacinas em número muito maior ao de habitantes, havendo assim cerca de 3 bilhões de doses que provavelmente não serão utilizadas.
PODERES – Está marcado para amanhã o encontro entre os dirigentes dos três Poderes da República no Palácio da Alvorada para discutir a pandemia.
O Presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, se propõe a fazer um alerta ao Presidente Bolsonaro sobre a necessidade urgente de uma atuação do Governo Federal para reverter a gravidade atual.
Participarão do encontro, também, os Presidentes do Senado, Rodrigo Pachedo, e da Câmara, Arthur Lira, assim como o Procurador-Geral da República, Augusto Aras.
MINISTRO – Ainda está sem confirmação a posse do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que tenta resolver questões particulares ligadas à sociedade em duas empresas para poder assumir o cargo.
VACINAÇÃO – Balanço da vacinação contra Covid-19 no Brasil aponta que 12.279.559 pessoas receberam a primeira dose, representando 5,80% da população brasileira.
BRASIL – Foram 1.383 mortes pela Covid-19 ontem no Brasil, elevando o total a 295.425.
STF – Ministro Marco Aurélio será relator no Supremo Tribunal federal da ação em que o Presidente Bolsonaro pede para que sejam derrubados decretos dos governos do Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul com restrições de circulação de pessoas para conter a Covid-19 .
Mídia indica que pedido de Bolsonaro será rejeitado.
INFLAÇÃO – Especialistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo Banco Central preveem inflação de 4,71% ao final deste ano, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Previsto que a taxa de juros oficial Selic chegue a 5%, com crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 3,22%.
Os especialistas estimam dólar a R$ 5,30 ao final de 2021.
RECEITA – Arrecadação federal reagiu e bateu recorde em fevereiro. No mês passado, o governo arrecadou R$ 127,74 bilhões, alta de 4,3% em relação a fevereiro de 2020. Este é o maior valor registrado para meses de fevereiro.
Com o resultado de fevereiro, a arrecadação federal soma R$ 296,49 bilhões nos dois primeiros meses do ano. Isso representa alta de 0,81% em relação ao primeiro bimestre de 2020.
Três fatores contribuíram para a melhoria da arrecadação. O primeiro foi a recuperação da economia, principalmente da indústria e do comércio eletrônico.
O segundo decorreu da arrecadação extraordinária de R$ 5 bilhões de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em fevereiro.
O terceiro fator a impulsionar a arrecadação no mês passado foi o aumento das importações, que elevou o pagamento do Imposto de Importação em R$ 2,1 bilhões em relação ao observado em fevereiro do ano passado.
CONFIANÇA – Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec) recuou 1,5% na passagem de fevereiro para março deste ano, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC).
É a quarta queda consecutiva do indicador, que atingiu 103,6 pontos em fevereiro, em uma escala de zero a 200 pontos.
ECONOMIA – Dólar fechou ontem a R$ 5,518, com alta de R$ 0,033 (+0,59%).
O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, encerrou o dia aos 114.979 pontos, com recuo de 1,07%