GDF pede aumento no número de doses de medicamentos

Com o objetivo de atualizar as informações referentes as ações do GDF no combate à covid-19, os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; da Saúde, Osnei Okumoto concederam uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (29), no Salão Branco do Palácio do Buriti. De acordo com as autoridades, o DF solicitou ao Ministério da Saúde que a quantidade de medicamentos recebidos aumente em 20%.

O primeiro a falar foi Gustavo Rocha. O chefe da Casa Civil destacou a vacinação contra a Covi-19, no final de semana. Segundo ele, muitas pessoas de outros estados vieram ser imunizadas na capital candanga. Com isso, o governo local pediu ao Ministério da Saúde o aumento de 20% da quantidade de doses recebidas. Além disso, Rocha informou que a expectativa é que o DF receba mais 40 mil doses de imunizantes para esta semana.

Com relação ao número de vacinas que sobram durante os eventos de imunização, Rocha explicou que a “xepa” será destinada totalmente para os grupos da segurança.

Quanto a taxa de transmissibilidade do vírus, Rocha respondeu que o índice está em 0,92. Para ser considerado bom, o número precisa estar abaixo de 1.

Por fim, o secretário informou que a Saúde local vai aumentar a quantidade de usinas de oxigênio que serão construídas no DF. Segundo ele, a quantidade será ampliada de 5 estruturas para 15. Como explicado, a pasta publicará o processo de licitação no Diário Oficial nesta terça-feira (30).

Em sua fala, Osnei Okumoto disse que o DF já imunizou 120% dos idosos acima de 80 anos, 64% dos profissionais da saúde, 84% das pessoas deficientes acima de 18 anos, 150% dos idosos com mais de 60 anos, 155% dos indígenas e 93% dos idosos entre 70 e 74 anos.

Em seguida, o chefe da saúde frisou que as estruturas geradoras de oxigênio serão construídas e vão ficar como legado para a capital federal.

Questionado sobre uma possível restrição de atendimentos, Okumoto respondeu que o DF tem trabalhado para a abertura de mais leitos de UTI. Em complemento, Osnei relatou que jovens até 30 anos tem ocupado grande parte das estruturas. E finalizou que o edital de contratação para novas instalações está elaborado e contara com a construção de leitos de retaguarda.

Ao recapitular sobre as doses remanescentes da “xepa”, o chefe da saúde afirmou que os medicamentos serão destinados aos profissionais da segurança que estão presentes nos locais de vacinação e asseguram o controle durante a realização durante os eventos de imunização. E a dose será destinada para os servidores mais velhos, caso a reserva não consiga atender a todos os presentes. Para a pasta vai publicar uma circular que explicará detalhamente como vai funcionar o procedimento.

Gustavo Rocha anunciou que nesta segunda-feira (29), o governo local publicará uma edição extra-oficial no DODF para determinar que a próxima quinta-feira seja dia facultativo no DF.

Com relação aos vouchers disponibilizados para que idosos possam comparecer aos locais de vacinação, Rocha respondeu que 10 mil solicitações do recurso poderão ser feitas.

Questionado a respeito da vacinação dos profissionais da segurança. Okumoto respondeu que apenas o agentes que estão na linha de frente serão imunizados de forma prioritária.

Referente a falta de medicamentos do kit intubação em hospitais particulares, Osnei informou que a rede privada tem negociado a aquisição dos materiais diretamente de fábricas produtoras. Segundo ele, o problema aconteceu devido a grande demanda em um período pequeno de tempo.

Sobre a vacinação de professores, Rocha disse que a ideia do governador Ibaneis Rocha é de que a ação aconteça como previsto para esta semana. Okumoto completou ao afirmar que a elaboração do cronograma da vacinação de profissionais da educação está em andamento.

A continuação da execução da operação Toque de Recolher foi confirmada por Gustavo Rocha. O secretário da Casa Civil respondeu que Ibaneis Rocha estuda diariamente a situação do DF e que novas medidas podem ser tomadas a partir de análises.

*Em atualização

Autor

Horas
Minutos
Segundos
Estamos ao vivo