Saia curta pode ter sido motivo de expulsão

A Corregedoria do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal investiga as causas que levaram duas sargentos da corporação a serem retiradas de uma cerimônia oficial. Segundo a denúncia, um coronel teria reclamado do tamanho da saia das militares e pedido a saída delas do evento.

O episódio ocorreu no dia 8 de abril, durante a formatura do curso de Altos Estudos para Praças, no Setor Policial Sul. Um coronel dos Bombeiros chamou a atenção para o “tamanho curto” das saias das duas bombeiras e teria pedido para um capitão comunicar às militares que elas deveriam deixar o espaço.

Constrangidas, as mulheres precisaram deixar a cerimônia.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o comando-geral da corporação determinou o encaminhamento da denúncia à corregedoria do órgão.

“Será realizada a abertura de procedimento apuratório para que os relatos presentes na denúncia sejam esclarecidos e elucidados, assim, podendo esta instituição tomar as medidas cabíveis e pertinentes ao caso”, informou a corporação, em nota.

Agora, o departamento vai apurar se, de fato, o tamanho das saias das militares estava mais curto que o padrão determina, se houve problema na confecção do uniforme, que é feito por lojas oficiais, ou se a má conduta partiu do coronel que pediu a remoção das militares.

Leia íntegra da nota do Corpo de Bombeiros

“O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal vem a público esclarecer que recebeu a denúncia de que duas militares da Corporação teriam sido orientadas a deixar o auditório onde ocorria a cerimônia de formatura do Curso de Altos Estudos para Praças, ocorrida no dia 8 de abril de 2021 e, por determinação do comandante-geral da corporação, a denúncia foi encaminhada à corregedoria/controladoria.

Será realizada a abertura de procedimento apuratório para que os relatos presentes na denúncia sejam esclarecidos e elucidados, assim, podendo esta Instituição tomar as medidas cabíveis e pertinentes ao caso.

Informamos ainda, que o CBMDF não compactua com nenhum tipo de assédio seja ele moral ou de qualquer natureza, primando não somente pelo bem da sociedade civil, mas também zelando pela conduta ilibada e exemplar da sua tropa, à luz dos regulamentos legais que nos norteiam e que padronizam tanto nossos uniformes quanto nossa conduta.”

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