O presidente Jair Bolsonaro esteve no Alagoas nesta quinta-feira (13) para inaugurar uma série de prédios populares na região. Durante sua visita ao local, o chefe do Executivo deu uma boa notícia aos brasileiros, a de que uma nova versão do Bolsa Família está a caminho.
“Está quase pronto o novo Bolsa Família” com o desenvolvimento de um aplicativo para avaliar quem está apto a receber o benefício, disse o presidente, que ainda afirmou que será feita uma mudança no programa.
“A inclusão no Bolsa Família não será mais procurando prefeituras pelo Brasil, será feito através de um aplicativo. Vamos libertar as pessoas mais humildes do jugo de quem quer que seja”, declarou o presidente.
Substituto do Bolsa Família
Não é novidade que, desde o início da gestão Bolsonaro, a equipe econômica liderada pelo ministro da Economia Paulo Guedes tenta encontrar alternativas de substituição do programa Bolsa Família, instituído pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em um primeiro momento, a opção era a criação do Renda Brasil, um programa que somaria projetos de assistência social do governo federal ao benefício. No entanto, a ideia foi descartada por conta de divergências entre Bolsonaro e a equipe de Guedes.
Nesse sentido, além da digitalização do programa, de acordo com o líder do governo Bolsonaro no Senador, Fernando Bezerra (MDB-PE), a gestão do chefe do Executivo estuda a implementação de um programa social mais ‘robusto’ para substituir o auxílio emergencial a partir de agosto.
Nesse sentido, de acordo com o senador, durante entrevista ao jornalista Valdo Cruz, da “GloboNews”, o novo programa vai substituir o Bolsa Família e deve atingir um número maior de beneficiários. Além disso, de acordo com ele, o valor das parcelas também pode ser reajustado.
Fase de estudos
Durante a entrevista, o senador revelou que a iniciativa ainda está em fase de estudos no Ministério da Cidadania. Nesse sentido, o Palácio do Planalto espera entregar o projeto até julho e iniciar os pagamentos em agosto, quando deve encerrar o auxílio emergencial.
Segundo Fernando Bezerra, a medida serviria também para diminuir os desgastes e pressão do governo Bolsonaro. “É natural que neste momento o presidente sofra um pouco de desgaste, mas mesmo assim ele mantém um apoio importante junto à população. E, depois desse início da CPI, o presidente vai se recuperar”, começou o senador.
“Ele vai lançar um programa social robusto em julho, e a economia vai melhorar no segundo semestre, puxada num primeiro momento pelo aumento das nossas exportações e depois pelo avanço da vacinação”, completou.