O governador Ibaneis Rocha (MDB) negou que Hospital de Base esteja enfrentando problemas financeiros e de desabastecimento. “Nós não temos essa crise de insumos instalada. O que temos que fazer agora em virtude da covid é acelerar os procedimentos que tivemos que atrasar. O Hospital de Base está sob a gestão do ministro Gilberto Occhi, que é experiente, e estamos solucionando os problemas. Não podemos esquecer que no ano passado houve uma crise longa na saúde que se alonga até agora. Requisitou-se esforços e recursos inúmeros, mas tudo estará restabelecido no menor prazo possível”, avaliou o governador.
Hoje, o Hospital de Base, referência no tratamento do câncer no DF, realiza mensalmente, de acordo com dados de fevereiro da própria unidade, 1,8 mil consultas oncológicas e sete mil sessões de quimioterapia. Enquanto o hospital oncológico não chega, o Hospital de Base é o único da rede pública do DF a reunir em um mesmo espaço toda a linha de cuidados para câncer. São eles: primeiras consultas; exames para diagnósticos precisos; cirurgias; tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia; e acompanhamento ambulatorial (consultas e exames periódicos).
Na página do Instituto de Gestão Estratégia de Saúde, do DF (Iges) na internet, que controla o Base, a informação é que há expectativa de que o hospital faça novas aquisições para a unidade de oncologia ainda neste ano. O objetivo é acelerar e aprimorar os atendimentos de pacientes com câncer.