Por Renato Riella
Todos nós, democraticamente, temos compulsão a escrever sobre a eleição de 2022, mas há variáveis demais em jogo. Vai morrer gente, vai haver desistência e traição, vai surgir nome novo, etc.
Não sabemos como a pandemia vai se comportar até o fim deste ano. E há a legislação eleitoral, que impede coligações nas eleições de deputados. Esta terá muito mais influência do que os leigos em política podem prever. Se a economia reagir bem, Bolsonaro se fortalece.
Lula depende de processos que ainda não sabemos como vão se resolver. E não podemos confiar nas pesquisas que andam saindo por aí.
A verdade é que, em meio a uma pandemia, deveria haver um congelamento da política. Mas infelizmente (como diz aquela repórter mal intencionada) vivemos num democracia.
E todos podemos falar o que quisermos, sabendo que dentro de algumas horas tudo pode mudar. É mais fácil achar o Lázaro pedindo perdão do que prever algo sobre a sucessão presidencial.