Bem verdade que 2021 passou voando – todo ano dizemos isso – e chegamos ao ano eleitoral mais acirrado de toda história da nova democracia.
Lula, Bolsonaro ou Moro ?
Lula infelizmente cresce nas pesquisas e, pra quem é incrédulo na opinião pública – ou prefere acreditar que todas são facilmente manipuláveis – basta acompanhar as redes sociais do símbolo PTista ou pesquisar nas livrarias quais as biografias mais vendidas e até mesmo analisar as palavras de buscas mais pesquisadas no Google (Trend).
Essa não é uma verdade fácil de engolir, mas não podemos negá-la para não sermos surpreendidos. Não acha?!
Importante lembrar que Lula ainda é muito forte dentro da política e entre os políticos e como sempre costumo dizer “a torcida apoia o time, mas quem faz gol é o jogador”.
Bolsonaro segue ainda muito popular e deve iniciar o ano – tomara que isso aconteça, de verdade – tomando algumas medidas para folgar a corda entrelaçada no pescoço dos brasileiros e principalmente aliviar o tamanho do peso nas costas dos empresários.
Se mantiver as composições com os grandes partidos do centrão (PP, PL, PRB e etc) pode ser reeleito contra o Lula no segundo turno, mas é sempre bom manter o alerta, esse ano a fome de poder de alguns partidos pode querer “esfolar” o Presidente Bolsonaro e ele terá que decidir entre ceder e vender seu segundo mandato ou se manter firme apenas ao lado do povo que ainda está a seu lado e correr o risco de perder a eleição.
Dura decisão para quem é símbolo da luta contra o centrão, contra a esquerda e tudo de ruim que representa o antigo governo. Mas não apenas gosta, como sabe que precisará ter caneta para manter sobrevivência política (em caso de vitória do PT).
Moro segue ainda como a única terceira via que pode incomodar os dois candidatos dos polos mais opostos.
O discurso está muito bem elaborado, mas o tom ainda não está afinado suficiente pra chegar na ponta, onde o povão mesmo precisa escutar para entender qual rumo Sérgio Moro quer levar o Brasil.
Dos três – tentando ser eu o mais parcial possível sendo declaradamente Moronista – acredito que o projeto eleitoral do símbolo de combate à corrupção (Lava-jato) ainda precisa de composições fortes para se tornar viável e precisa de figuras populares mais próximas para se mostrar tangível, a aproximação do cantor sertanejo Gustavo Lima é muito boa, mas eu preferiria um humorista tipo Whindersson Nunes ou, por que não o Thiago Ventura ?! Pelo menos teríamos uma campanha mais feliz em 2022.
Só Jesus na causa do brasileiro, que vença o melhor para o momento que viverá o nosso Brasil e feliz 2022. Tomara que seja feliz!