Número reduzido de auxiliares de higiene prejudicará serviços nas unidades de Saúde.
Equipes de limpeza nas unidades de Saúde do DF que já foram reduzidas em contratos anteriores, com a desculpa do aumento da produtividade, serão reduzidas mais uma vez através da contração pelo pregão 121/2022, dessa vez sem motivo que justifique.
Mesmo diante de cenários de isolamento em virtude do CORONAVIRUS, a Secretaria de Saúde homologou a contratação com as novas empresas que ofertaram número inferior de funcionários no contrato de limpeza e higienização.
A situação que, atualmente, não é boa, se agravará diante às mudanças nos contratos e a redução do número de auxiliares de higiene.
Três empresas foram contratadas para prestar serviço de limpeza e conservação, como publicado no Diário Oficial: LIDERANCA LIMPEZA E CONSERVACAO LTDA – Lotes 2, 3, 4, 6, 9 e 10. GLOBAL SERVICOS & COMERCIO LTDA – LOTE 5. IPANEMA EMPRESA DE SERVICOS GERAIS E TRANSPORTES LTDA – LOTES 7, 8, 1. As novas contração trazem a redução no número de profissionais de limpeza de 2.400 para 1.700 funcionários. Anteriormente ao contrato da BRA Serviços, última empresa contratada, de quatro a seis auxiliares de higiene atuavam nos centros de saúde, de acordo com o tamanho de cada um. Durante o contrato da BRA Serviços , dois em vez de cinco ou um em vez de quatro e diante do cenário esse número será reduzido a um.
As Unidades de saúde reclamam de operarem com déficit: se anteriormente havia cinco durante o dia e outros quatro à noite, passando há apenas dois por período e agora a um, eles temem em terem que trabalhar em condições insalubres.
A primeira redução ocorreu mesmo com o aumento do valor pago à Ipanema, que já prestava o serviço para a Secretaria de Saúde.
No contrato anterior, de 2015, foram destinados R$ 27.491.512,98 para cobrir os gastos da empresa. Chegando em certo período, pelo mesmo trabalho prestado, a Ipanema receber R$ 30.002.859.78. Atualmente, a empresa reduziu ainda o quantitativo de funcionário, não sabendo nós o valor contratual.
Servidores da casa relatam dificuldades devido o déficit de trabalhadores, como noticiado anteriormente pelo SINDSERVIÇOS e SINDSAUDE.
A transição, do contrato ocorrida em 2020 , não foi feita de forma correta. A empresa Ipanema retirou todos os materiais e equipamentos sem nenhuma reposição ou aviso prévio. E agora a velha e boa empresa volta ao cenário dos contratos com a Secretaria de Saúde, para terror daqueles que em contratos anteriores ajuizaram processo trabalhista por falta de pagamento e para terror da sociedade que é quem no final acabará pagando a conta.
Onde está a lisura dos contratos prometidos?