*Por Pedro Vaz
Ontem falamos sobre o governo federal, mas claro não podemos deixar passar o nosso governo do DF. Ibaneis Rocha, o Governador do Distrito Federal, cargo ao qual ficou afastado boa parte dos 100 dias, ficando na mão da Vice-Governadora e Governadora Interina Celina Leão. Acredito que todos aqui saibam sobre o motivo do afastamento e da volta do governador (Vocês adoram uma fofoca política, se não nem iriam ler o Odir, eu sei).
Muito se falou sobre a Celina, muita conspiração e invenção. Sinceramente não entendo a surpresa da maioria, a mesma já foi presidente da câmara legislativa, não foi nenhuma surpresa sua liderança e articulação durante esse tempo.
Claro, o GDF perdeu muito com a saída do governador que já foi reconduzido ao cargo, mas largado de falar o óbvio vamos ao parecer sobre os 100 dias.
Vamos ser sinceros, políticos são feitos para serem cobrados, isso é um fato. Porém é injusto fazermos ataques pessoais, principalmente aos distritais que ficaram sem a presença do governador por quase 90 dias.
Até mesmo a oposição do governador pediu a volta do mesmo, o maior exemplo é Chico Vigilante (PT), que é uma grande oposição ao atual governador.
Mas vamos a parte técnica, os 100 dias foram marcados por: Reajuste de 18% para os servidores. A futura criação de duas novas RA’s, Água Quente e Arapoanga.
Conselho tutelar para o Sol Nascente e Por do Sol (Vocês querem que eu cubra a eleição de conselho tutelar? Não vejo ninguém falando sobre).
Inclusive ontem foi aprovado na sabatina da câmara como novo presidente do IGES-DF, Juracy Cavalcante. Anunciou a construção dos hospitais do Guará, Recanto das Emas e São Sebastião. Novas UBS’s em Brazlândia, Chapadinha, Estrutural, Ponte Alta e Santa Maria.
Poderia ser melhor? Deveria, mas vamos ser sinceros. Que crise institucional passamos nesses 100 dias que pareceram 100 anos. Vamos ver agora nos próximos 100 dias se realmente será apenas promessas ou se terá mais coisas concretas.
Mas parabéns aos distritais, seja de oposição, base ou centro. Mas principalmente a Celina que segurou a barra. (Esperando meu cargo comissionado igual os puxa saco de político).
*Pedro Vaz é um homem comum, bacharelado em direito, podcaster e jornalista nas horas vagas
