“Legião Estrangeira” e seus riscos políticos
Pelo Buraco da Fechadura nós enxergamos o que ninguém vê. Há algumas semanas tenho falado sobre a “Legião Estrangeira”, liderada pelos políticos Damares Alves, senadora, Bia Kicis, deputada federal, e Michelle Bolsonaro.
A “Legião Estrangeira” não tem costume de andar pelo DF e mal conhece as particularidades da cidade, além de transitar pelo meio político de forma superficial.
Sempre que Bia ou Damares visitam algum político do Distrito Federal, as conversas são de cunho meramente formal. A “Legião Estrangeira” tem planos ousados para 2026, como Damares ao governo, Bia ao Senado e talvez Michele Bolsonaro na segunda vaga. Essas são apenas suposições.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) precisa estar ciente dessa jogada política, já que ele deveria, naturalmente, concorrer ao Senado.
O certo nesse jogo seria aparar as arestas de seus aliados e fortalecê-los um a um. Caso a “Legião Estrangeira” lance seus candidatos agora, a probabilidade de sucesso seria altíssima.
Se eu fosse consultor de Ibaneis, eu fortaleceria nomes para esta nova janela política, como o da própria esposa, Mayara Noronha, para concorrer, no mínimo, à vaga de deputada federal. A juventude de Mayara seria um dos motores para essa nova era política.
Marcella Passamani seria outro nome que estaria no meu núcleo de prospectos para uma disputa majoritária, desde que haja uma leitura política precisa.
Dizem que o ex-administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, que deveria ter concorrido em 2022, poderia ser um Coringa a ser trabalhado, desde que ele lidere uma partido político.
Estou citando esses três nomes apenas como exemplos, pois muitos outros nomes devem surgir nos bastidores.
Hoje em dia, a “Legião Estrangeira” ameaça até a própria vaga de Ibaneis Rocha no Senado.
Celina Leão, a vice-governadora que participou das eleições em 2022, precisa estar atenta, porque a ameaça chega até ela e seus planos de se tornar governadora em 2026.
É preciso lembrar do que aconteceu com Flávia Arruda em 2022; essa mesma situação pode se repetir com Celina.
A “Legião Estrangeira” não faz nada pelo Distrito Federal, onde eles foram eleitos; no entanto, negar a força dessa equipe é fugir da realidade.
Ou se abre os olhos ou os políticos originários do Distrito Federal acabarão igualando-se aos dinossauros, em extinção.
Este é um aviso de um amigo.
No podcast abaixo falo sobre o cenário político no geral