Algumas coisas na política só valem quando é uma via de mão-dupla. Os deputados distritais Rogério Morro da Cruz e a Delegada Jane Klébia estão sem filiação partidária, ou seja, estão livres para ir para qualquer legenda. O MDB-DF, partido do governador Ibaneis Rocha, quer a filiação de ambos para chegar a seis deputados distritais na Câmara Legislativa.
Jane Klébia, o MDB e a parlamentar estão comprometidos em um relacionamento, porém os papeis não foram assinados. Alguns acordos não saíram do papel e a caneta da delegada está guardada. Sem assinaturas, nada de casamento e caso uma das partes não entregue os dotes, a coisa pode melar. Nesse caso, Jane não tem pressa alguma.
Já Rogério Morro da Cruz andou “rodando a baiana” devido a algumas derrubadas atropeladas em São Sebastião, dizem que ele foi firme com o governo e as derrubadas no Vila do Boa não foram maiores devido a sua intervenção.
Alguns partidos políticos querem o passe de Rogério. Um deles é o PP-DF da vice-governadora Celina Leão, que tem uma ficha pronta esperando a assinatura do deputado. A ida de Rogério para o MDB não é certa. Apuramos que alguns acordos não cumpridos o deixam bem distante da legenda.
Jane Klébia e Rogério Morro da Cruz não precisam ter pressa em suas filiações, já que falta muito tempo para a janela partidária.
Em política, só se define quando a caneta funciona de todos os lados.
Hoje, não existe mais o negócio de assinar e depois a gente vê — agora, é ao contrário: a gente vê e depois nós assinamos.
Sem ficha abonada, o resto é só conversa fiada.