No meio do ano sempre há uma pausa na política. Tipo férias escolares. A Câmara Legislativa do DF retoma seus trabalhos e agora é analisar o segundo semestre e como a política vai se configurar daqui para frente
Nos últimos oito anos a Câmara Legislativa não tem sido uma espécie futebol de base. Poucos nomes se destacam para ser um nome no cenário majoritário.
Na atual legislatura são 10 nomes tem mandato pela primeira vez na vida, ou seja, nunca haviam ganhado uma eleição. Para esses 10 é um baita susto a nova realidade política.
Portanto, eles estão mais configurando o mandato do que outra coisa não daria mesmo para fazer mais que isso. Vamos reconhecer.
Três nomes tem suas curiosidades. O presidente da Câmara Legislativa Welligton Luiz (MDB) que havia perdido uma eleição e conseguiu a proeza de voltar ainda presidente. Ricardo Valle (PT) mesma coisa: perdeu a eleição de 2018 e voltou como vice-presidente da CLDF.
Ainda tem Paula Belmonte que era deputada federal e desceu para distrital, não podemos dizer que ela é inexperiente.
E os 11 deputados distritais reeleitos que já estão no ritmo e podem até almejar alguma coisa na próxima janela eleitoral. Parece que os novatos não encaixam no time e eles ficam meio perdidos no jogo. Ainda mais na esfera do poder eles não pegaram cargos de relevância na CLDF.
11 reeleitos
10 novatos
3 que já tiveram mandato
Esse time que ainda está longe de um cenário majoritário. Nesse primeiro semestre ficou claro que o debate não começa por esses nomes.
Fazer discurso na tribuna para produzir cortes para as redes sociais não basta
Política é um pouco mais que isso