Senado 2026: Disputa no DF Esquenta com Nomes de Peso

eleição para o Senado em 2026 no Distrito Federal já começa a esquentar, com a disputa por duas vagas envolvendo algumas das figuras mais influentes da política local e nacional. Senadores Leila do Vôlei (PDT) e Izalci Lucas (PSDB), que atualmente ocupam os cargos, podem estar com os dias contados, dependendo do humor do eleitorado e do calibre dos adversários que enfrentarão. Vamos analisar os principais nomes que já circulam nos bastidores e nas pesquisas internas.

Ibaneis Rocha: O governador que quer mudar de cadeira

O nome que mais reverbera nos corredores do poder é o do atual governador Ibaneis Rocha (MDB). Forte, tanto em termos de popularidade quanto na influência que exerce no cenário político local, Ibaneis mira no Senado como seu próximo destino. Caso ele decida concorrer, sua candidatura promete reorganizar o tabuleiro político no Distrito Federal, atraindo aliados e rivais para reposicionamentos estratégicos.

Ibaneis já demonstrou habilidade ao articular seu mandato no Executivo, e o salto para o Legislativo pode ser visto como um desfecho natural para quem deseja manter o poder e a relevância no cenário nacional. Sua movimentação ainda está sendo calculada com precisão, aguardando o melhor momento para ser anunciada.

Michelle Bolsonaro: O nome que desponta nas pesquisas

Outro nome que já surge nas pesquisas e lidera com folga é o de Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Após ter desempenhado um papel de destaque na campanha que elegeu Damares Alves para o Senado, em 2022, Michelle se tornou uma força política por si só, conquistando o eleitorado conservador e evangélico.

A especulação sobre sua candidatura ao Senado no DF não é apenas uma possibilidade — é uma realidade cada vez mais sólida. Com a força do “Bolsonarismo” no Distrito Federal, a primeira-dama seria uma concorrente de peso, capaz de polarizar a disputa e de atrair tanto a militância quanto a atenção nacional.

Erika Kokay: A aposta da esquerda para mudar o jogo

Na esfera progressista, Erika Kokay (PT), deputada federal com grande experiência e reconhecimento no Distrito Federal, pode ser o nome a encarar essa corrida. Sua base sólida no eleitorado de esquerda pode ser um trunfo, mas a decisão de deixar o “conforto” da Câmara dos Deputados para disputar uma vaga ao Senado não é simples.

A disputa pelo Senado sempre envolve grandes apostas, e Kokay, embora tenha experiência, precisará medir a temperatura do cenário político e avaliar se a hora é de arriscar ou manter sua trajetória na Câmara.

Reginaldo Veras: O possível nome da esquerda

Reginaldo Veras (PV), atual deputado federal, surge como outra alternativa progressista. Fiel à sua imagem de defensor das pautas educacionais e do desenvolvimento sustentável, Veras poderia conquistar uma parte significativa do eleitorado da esquerda e do centro, especialmente em um momento onde o eleitor está mais atento às questões sociais e ambientais.

No entanto, ele precisará decidir se está pronto para encarar um desafio dessa magnitude, já que a corrida ao Senado tende a ser uma batalha feroz.

Bia Kicis: A opção da direita além de Michelle Bolsonaro

Outro nome forte nas pesquisas internas é o da deputada federal Bia Kicis (PL). Ex-procuradora e fiel defensora das pautas conservadoras, Bia também aparece bem posicionada como uma alternativa à candidatura de Michelle Bolsonaro. Caso Michelle desista ou opte por outra trajetória, Bia Kicis se apresenta como uma opção consolidada para o eleitorado de direita.

Com apoio forte nas redes sociais e uma base sólida no Congresso, Kicis já mostrou sua capacidade de enfrentar disputas acirradas, mas precisará de uma estratégia afiada para rivalizar com os pesos pesados que estão em jogo.

A disputa promete ser acirrada

Com nomes como Ibaneis Rocha, Michelle Bolsonaro, Erika Kokay, Reginaldo Veras e Bia Kicis no tabuleiro, a disputa ao Senado no DF em 2026 promete ser uma das mais imprevisíveis e emocionantes dos últimos tempos. Os senadores atuais terão que lutar arduamente para se manterem no páreo, enquanto os novos concorrentes trazem consigo diferentes forças políticas e eleitorais que podem mudar o cenário.

Além de representar um campo de batalha político, essa corrida também será um termômetro sobre os rumos que o Distrito Federal deseja tomar — seja para continuar com a força conservadora que elegeu figuras como Damares Alves, ou para explorar outras direções com os nomes da esquerda e do centro.

Seja qual for o desfecho, o eleitorado do DF pode esperar uma eleição repleta de movimentações estratégicas, alianças inesperadas e confrontos de peso. A corrida já começou

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