Direita sem Ruídos

A política no Distrito Federal segue em ebulição, e as mulheres conservadoras têm mostrado que a direita está longe de ficar em silêncio. Lideranças como Michelle Bolsonaro, a senadora Damares Alves, a ex-ministra Cristiane Britto e a vice-governadora Celina Leão vêm desenhando estratégias que podem mudar os rumos do conservadorismo na capital federal e, quem sabe, no Brasil.

A Conversa Não Para

Nos bastidores, a articulação entre essas líderes reflete um movimento crescente da direita, que busca reconfigurar o cenário político do DF. Se antes o bolsonarismo tinha como figuras principais Jair Bolsonaro e seus aliados diretos, hoje vemos uma nova frente se formando, liderada por mulheres que têm ocupado espaços estratégicos.

Michelle Bolsonaro, com sua forte base no bolsonarismo e um trabalho constante de aproximação com o público feminino, desponta como um dos principais nomes para as eleições de 2026. O Senado Federal é apontado como o destino natural de sua candidatura, especialmente pelo respaldo que tem dentro do PL e pela parceria com a deputada federal Bia Kicis.

Celina Leão e a Consolidação Regional

A vice-governadora Celina Leão, por sua vez, não esconde sua habilidade política. Reconhecida por sua capacidade de articulação, ela se aproxima cada vez mais de Damares Alves, criando um eixo de influência que extrapola os limites do Distrito Federal. Nos corredores do poder, especula-se que Celina já esteja de olho em projetos políticos de maior alcance, com potencial para se tornar uma liderança nacional.

Cristiane Britto: Uma Nova Frente

Outra peça importante nesse tabuleiro é Cristiane Britto, que tem consolidado sua relevância ao defender pautas de liderança feminina e políticas públicas para mulheres. Como uma das principais pré-candidatas a deputada federal, Britto pode ampliar a presença conservadora no Congresso Nacional, reforçando a base política da direita no DF.

Reconfiguração do Cenário Político

O que está sendo gestado nesse núcleo feminino não é apenas um movimento partidário, mas uma tentativa de transformar as estruturas do conservadorismo no DF. Esse esforço inclui diálogo com bases populares, reforço nas articulações internas e a criação de uma narrativa que una lideranças regionais e nacionais em torno de projetos comuns.

A possível ida de Michelle Bolsonaro à posse de Donald Trump, ventilada por Jair Bolsonaro, é um indicativo de que essas articulações não se limitam ao território nacional. O conservadorismo brasileiro, representado por essas mulheres, busca inspiração e alinhamento em movimentos internacionais, como o trumpismo nos Estados Unidos.

Uma Nova Era para a Direita no DF?

Damares Alves, com sua postura combativa e capacidade de mobilização, emerge como uma das figuras centrais desse movimento. Ao lado de Cristiane Britto, ela lidera uma articulação que tem potencial para surpreender analistas e reconfigurar o campo político da direita no DF.

Embora o cenário ainda esteja em formação, a força política dessas mulheres mostra que o conservadorismo no DF está longe de ser passivo. As conversas não param, as estratégias estão sendo alinhadas e o futuro promete grandes embates e transformações.

Seja qual for o desfecho, uma coisa é certa: essas líderes estão assumindo posições estratégicas e mostrando que a política é, acima de tudo, uma arte de resistência e reinvenção.

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