Aliados da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, procuraram suavizar o impacto das críticas feitas por Lula ao Ibama, especialmente em relação ao que o presidente chamou de “lenga-lenga” na concessão de licença para a Margem Equatorial. Segundo fontes próximas a Marina, o termo utilizado por Lula durante entrevista a uma rádio do Amapá reflete a sua maneira direta de se comunicar, voltada para um público específico e interessado no tema.
Além disso, os aliados de Marina viram como positivo o fato de Lula ter deixado claro que a discussão gira em torno da pesquisa na região, e que ainda não se sabe se é viável explorar a área economicamente. A abordagem foi vista como um sinal de que o debate está focado nos estudos iniciais e não na exploração imediata do local.
