Apesar da recuperação econômica nos últimos anos, as montadoras brasileiras ainda lutam para superar os danos causados pela gestão Dilma Rousseff, especialmente no setor automobilístico. Em 2011, o Brasil atingiu um recorde de 5,7 milhões de veículos vendidos, mas a partir daí, o mercado entrou em queda, com as vendas caindo para 3,2 milhões até 2016, último ano do governo Dilma. Esse colapso foi ainda mais acentuado pela crise econômica, afetando diretamente as montadoras e o mercado de automóveis.
Embora o mercado tenha mostrado sinais de recuperação após o impeachment, o número de veículos vendidos em 2024, com 4,7 milhões de unidades, ainda está quase 20% abaixo do pico de 2011. A pandemia também contribuiu para esse cenário, com um grande recuo nas vendas em 2020. O setor, portanto, ainda sente os efeitos da crise iniciada nos últimos anos do governo Dilma, e a retomada das montadoras se mostra lenta, com desafios contínuos para recuperar o ritmo de crescimento anterior.