Depois de suspender o Plano Safra na última sexta-feira (21), o governo Lula já encontrou uma “solução” para o problema: uma medida provisória. A justificativa veio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que afirmou que um crédito extraordinário não fere o arcabouço fiscal – ou seja, na prática, seria um dinheiro “por fora” das regras do orçamento.
A estratégia, conhecida como contabilidade criativa, já foi usada em outros momentos para driblar limitações fiscais e liberar verbas sem comprometer formalmente as contas públicas. No caso do Plano Safra, a ideia é garantir recursos para o financiamento agrícola, que é essencial para produtores rurais e para a economia do país.
A suspensão do programa pegou o setor de surpresa e gerou forte reação de entidades do agronegócio. Agora, o governo corre contra o tempo para evitar maiores desgastes e garantir que os financiamentos voltem a rodar.
