STF anula mandato de 7 deputados eleitos em 2022

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (13), anular os mandatos de sete deputados federais eleitos em 2022, atendendo a pedidos do PSB e do Podemos. A decisão, aprovada por seis votos a cinco, determina a aplicação imediata dos novos critérios de distribuição das chamadas “sobras eleitorais”.

As “sobras eleitorais” referem-se às vagas no Legislativo que não são preenchidas na primeira distribuição de cadeiras entre os partidos. Anteriormente, apenas partidos que atingissem pelo menos 80% do quociente eleitoral e candidatos com, no mínimo, 20% desse quociente podiam disputar essas vagas remanescentes. Com a decisão do STF, esses critérios foram alterados, afetando diretamente a composição da Câmara dos Deputados.

Os parlamentares que perderão seus mandatos são:

  • Dr. Pupio (MDB-AP)
  • Gilvan Máximo (Republicanos-DF)
  • Lázaro Botelho (PP-TO)
  • Lebrão (União Brasil-RO)
  • Professora Goreth (PDT-AP)
  • Silvia Waiãpi (PL-AP)
  • Sonize Barbosa (PL-AP)

As vagas serão redistribuídas para:

  • Aline Gurgel (Republicanos-AP)
  • Paulo Lemos (PSOL-AP)
  • André Abdon (PP-AP)
  • Professora Marcivania (PCdoB-AP)
  • Tiago Dimas (Podemos-TO)
  • Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
  • Rafael Fera (Podemos-RO)

É importante notar que o Partido dos Trabalhadores (PT) não teve nenhum parlamentar afetado por essa decisão.

A decisão do STF será encaminhada à Justiça Eleitoral e à Câmara dos Deputados para que as providências necessárias sejam adotadas.

A redistribuição das cadeiras pode impactar a correlação de forças na Câmara dos Deputados, especialmente afetando partidos como o PL, que perderá dois representantes.

A decisão do STF destaca a importância de critérios claros e justos na distribuição das vagas parlamentares, visando assegurar a representatividade e a legitimidade do processo eleitoral.

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