A farra do Cartão Corporativo

O ano mal começou e já vemos que o ritmo dos gastos com cartões corporativos do governo Lula segue firme e forte. Só nos primeiros dois meses e meio de 2025, foram feitas cerca de 2.300 compras, totalizando R$4,2 milhões. Isso dá uma média de R$56 mil por dia em despesas, e o pior: ninguém sabe exatamente o que está sendo comprado, porque quase tudo é mantido em sigilo.

Lembra lá atrás, na primeira gestão do PT, quando o ministro Orlando Silva foi bastante criticado pelo uso excessivo dos cartões? Parece que a história está se repetindo. Esse ano, os brasileiros já desembolsaram R$17,2 milhões com os cartões corporativos do governo, e a transparência é quase zero. Tudo entra no carimbo de “sigiloso”, o que faz a gente questionar: o que está por trás dessa falta de fiscalização?

Esses cartões são usados para uma série de despesas, que vão desde aquele famoso pão de queijo em reuniões até aluguel de frotas de carros. E o pior é que a coisa não para por aí. O Ministério da Justiça é o segundo maior usuário, com R$3,2 milhões, seguido pela Defesa, com R$2,5 milhões.

A questão aqui não é nem o gasto em si, mas o fato de que ele está acontecendo de forma secreta, sem qualquer tipo de controle ou fiscalização. Isso é algo que deveria, sim, ser mais discutido, porque no fim das contas, quem paga a conta é o cidadão. E, sinceramente, não sei até quando vamos aceitar essa falta de transparência.

Autor

Horas
Minutos
Segundos
Estamos ao vivo