A recente aprovação da federação entre PP e União Brasil promete mexer fortemente com o cenário político do Distrito Federal. No DF, o PP é presidido pela vice-governadora Celina Leão e conta com dois deputados distritais: Pedro Paulo Pepa e Daniel de Castro. Já o União Brasil, sob o comando de Manoel Arruda, tem como principal representante na Câmara Legislativa o deputado Eduardo Pedrosa.
Além de fortalecer a base governista, a aliança cria um novo desafio para os políticos locais: a disputa por espaço dentro da federação. Com a nova configuração, haverá menos 25 vagas para distrital e 9 vagas para federal, tornando a corrida eleitoral ainda mais acirrada.
Nos bastidores, já se comenta que essa mudança pode afetar diretamente os planos de reeleição de muitos parlamentares e dificultar a entrada de novos nomes na disputa. Para os deputados distritais do PP e do União Brasil, o desafio será garantir que a fusão não os enfraqueça dentro da nominata, já que a concorrência aumentará significativamente.
A movimentação também impacta a base do governador Ibaneis Rocha, que pode ganhar um bloco político mais forte e coeso para 2026. No entanto, a federação também traz o risco de disputas internas, especialmente entre os que já ocupam cadeiras e os novos pretendentes a uma vaga no Legislativo.
Com a definição da federação, a política do DF entra em um novo momento de realinhamentos e negociações intensas. Agora, resta saber quem conseguirá manter seu espaço e quem terá que buscar novos caminhos para sobreviver no jogo político.