O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, fez duras críticas ontem às desonerações fiscais, mas evitou responsabilizar diretamente o presidente Lula pela situação. Galípolo apontou que, sob sua gestão, foram decretadas 98 desonerações fiscais, um número significativamente maior do que as 64 realizadas por Bolsonaro e as 48 feitas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Apesar da crítica às desonerações, Galípolo se mostrou cuidadoso ao não colocar a responsabilidade exclusivamente no governo atual. A questão das desonerações fiscais segue sendo um tema delicado no cenário econômico, já que elas têm impacto direto nas contas públicas e podem afetar o equilíbrio fiscal do país.
