O Conselheiro Avisou: Se Pezão Não Mudar, Vai Dançar nas Urnas!

 

Conselho de Verdade Não Vem com Fita Dourada

Se conselho fosse bom, vendia — não dava. Essa máxima vale ouro na política. Tem muito “conselheiro” por aí que, na verdade, só está montando um cenário onde ele é o protagonista, o sábio, o centro das atenções. Mas não passa de um artista do autoengano.

Eu sou de outro tipo. Um conselheiro que fala a real. Pode doer, mas quem tiver coragem de refletir, sai mais forte. Então vamos ao personagem de hoje.

A Marca Chamada Pezão

Estamos falando de José Humberto, secretário de Governo, mais conhecido como Pezão. E aqui vai um detalhe importante: apelido aproxima. Em muitos casos, o apelido ultrapassa o nome e vira marca registrada — às vezes até logomarca.

Pezão tem um apelido que gruda. Popular, fácil de lembrar e com um certo carisma embutido. Isso, na política, pode valer muito. Mas só se vier acompanhado de conteúdo.

Do Sucesso Empresarial ao Crivo das Urnas

Pezão quer disputar uma vaga na Câmara Federal. É empresário bem-sucedido, articulado, transita bem nos bastidores, tem influência — mas urna não se impressiona com biografia bonita. A urna quer voto. Quer verdade.

E é aí que começa o desafio. Entrar na disputa com estrutura é uma coisa. Conquistar o povo é outra completamente diferente.

O Perigo do Abraço de Urso

Quem tem dinheiro e poder, inevitavelmente atrai gente. Mas nem sempre é gente boa. A bajulação é um veneno disfarçado de elogio. Alimenta o ego, embriaga a razão e cria uma bolha. Quando estoura, é um estrondo daqueles que fazem cair cabelo — e voto.

O Homem de Ibaneis Tem Que Ter Voz Própria

Hoje, Pezão é presença constante ao lado do governador Ibaneis Rocha. Recebe gente, agenda cheia, fala em reuniões. Mas falta algo. Fala com voz forte, mas sem alma. E aqui vai um conselho que vale ouro: voz potente sem vibração vira discurso robótico. E robô não se elege.

O povo quer conexão, não impostação. Quer verdade, não pose de autoridade.

A Armadilha do Elogio Falso

Enquanto estiver no cargo, Pezão será bajulado. Mas na campanha, a verdade aparece. Elogio de blogueiro pago não vira voto. Matéria comprada não emociona eleitor. Quem vive de curtida comprada, na urna leva descurtida de graça.

Mais Pezão, Menos Zé Humberto

Se José Humberto quiser vencer o desafio de 2026, vai ter que ser menos secretário e mais gente. Menos gabinete, mais rua. Menos voz ensaiada, mais coração no discurso.

José Humberto precisa ser mais Pezão do que nunca. Porque é o Pezão de verdade que pode conquistar algo que nenhum cargo garante: o voto sincero.

Entendeu? Não? Então volta lá no início e lê de novo — dessa vez, sem emoção. Com o pé no chão.

 

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