Paraná Pesquisas: Maioria culpa Lula por alta nos preços

O instituto Paraná Pesquisas divulgou mais uma etapa do seu levantamento nacional, realizado nos 26 Estados e no Distrito Federal, em que 73,7% dos brasileiros responsabilizam o governo Lula (PT) pelo aumento de preços nos supermercados. Nesse item da pesquisa, apenas 7,1% dos entrevistados consideraram que os preços “diminuíram” após a posse do petista e 16,9% acham que continuam na mesma.

Para 73,7%, preços aumentaram em supermercados após a posse de Lula:

Recorte importante, nesse item da pesquisa, é que a grande maior dos brasileiros de todas as regiões do País concordam que os preços aumentaram após a posse de Lula no governo, até mesmo no Nordeste, que já foi reduto lulista inexpugnável.

O posicionamento mais crítico em relação a esse assunto está na região Sul, onde 78,5% dos entrevistados concordam com a alta de preços no governo petista. As regiões Norte e Centro-Oeste também respondeu de forma contundente, responsabilizando o governo Lula pela alta dos preços nos supermercados: 76,9%. No Sudeste esse percentual soma 76,6% e no Nordeste 65,1% também concordam com essa constatação.

Agora, até no Nordeste a maioria (65,1%) responsabiliza o governo Lula:

Promessa de campanha do presidente Lula, a tão simbólica “picanha com cerveja” parece cada vez mais distante do cotidiano da maioria dos brasileiros. Pior: quase 70% da população (68,4%) não acredita que a situação econômica vá melhorar até o fim do atual governo petista. Apenas 25,7% mantêm o otimismo e ainda confiam que a maioria dos brasileiros conseguirá, enfim, voltar a comprar picanha e cerveja com mais facilidade.

De acordo com o levantamento do Paraná Pesquisas, contrariando o discurso do ministro Fernando Haddad (Fazenda), a situação financeira permanece igual para 42,7% dos brasileiros, enquanto outros 36,8% acham que piorou. Somente 18,9% dos entrevistados avaliam que de um modo geral as finanças melhoraram. Ficaram em cima do muro, sem opinar, apenas 1,6% dos eleitores ouvidos

Para os brasileiros, a situação financeira está igual (42,7%) ou piorou (36,8%):

O instituto Paraná Pesquisas entrevistou presencialmente 2020 eleitores brasileiros em 160 municípios de todas as unidades da federação, com margem de erro de 2,2 pontos para mais ou para menos.

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