O mesmo rigor para todos?

Agora, os petistas preferem o silêncio diante da intimação de Jair Bolsonaro enquanto ele estava internado na UTI de um hospital por ordem do STF. Em 2016, no entanto, quando a Polícia Federal cumpriu o mandado de prisão do ex-ministro Guido Mantega no Hospital Albert Einstein, durante a 34ª fase da Lava Jato, a reação foi imediata e indignada. À época, o PT classificou a prisão como “arbitrária, desumana e desnecessária”, e a então deputada Gleisi Hoffmann denunciou o episódio como um “espetáculo de humilhação”. Após prestar depoimento, Mantega foi liberado pelo juiz Sergio Moro.

O ex-ministro do atual governo Lula, Paulo Pimenta, também criticou duramente a ação, dizendo que “prender alguém no hospital é covardia” e que não havia necessidade, pois Mantega não oferecia risco. Na mesma linha, o então senador Lindbergh Farias afirmou que prisões em hospitais eram práticas “comuns em ditaduras”. Já a deputada Maria do Rosário chamou o caso de “espetáculo deplorável” e exemplo claro de um “Estado perseguidor”.

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