Imagem, influência e estratégia

A política brasiliense tem se transformado, e rápido. Se antes bastava um discurso forte e presença em plenário, hoje os bastidores mostram uma disputa cada vez mais profissionalizada, onde aparência, comunicação e posicionamento valem tanto quanto propostas de campanha.

Os pré-candidatos e figuras públicas do Distrito Federal estão adotando práticas que há pouco tempo pareciam exclusivas do mundo das celebridades. Participações em podcasts, treinamentos com especialistas em mídia, gestão de redes sociais em tempo real e até a contratação de consultores de imagem e personal stylists entraram na agenda de quem almeja cargos no Executivo ou Legislativo.

Por trás dessas movimentações, há um novo entendimento: política também é narrativa. E quem sabe contar sua história com clareza, consistência e conexão emocional, larga na frente.

Essas estratégias não acontecem por acaso. Elas são parte de um planejamento que envolve profissionais de marketing, comunicação política, inteligência de dados e comportamento eleitoral. A guerra pelos votos já não se trava apenas nas urnas, mas também nos algoritmos e nas percepções que circulam nas redes e nas ruas.

Enquanto o cidadão comum segue atento ao conteúdo das promessas, o novo político entende que a forma também comunica. E no Distrito Federal, essa nova forma de fazer política já está desenhando os bastidores da eleição de 2026.

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