Gripe aviária foi confirmada após morte de ave no Zoológico de Brasília
Um exame laboratorial confirmou, nesta terça-feira (3/6), o primeiro caso de gripe aviária no Distrito Federal. A ave infectada é um irerê — espécie de marreco silvestre — encontrada morta nas dependências do Zoológico de Brasília na semana passada. O resultado atestou a presença do vírus H5N1, uma variante altamente patogênica da influenza aviária, que acendeu o alerta das autoridades sanitárias.
Com a confirmação, o Zoológico permanecerá fechado ao público pelo menos até o dia 12 de junho. A medida preventiva pode ser estendida, caso surjam novos casos. Outra ave, um pombo, também foi encontrado morto no local, mas ainda aguarda resultado de análise para determinar a causa da morte.
Segundo a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF), o local está sob vigilância sanitária permanente, com medidas reforçadas de biossegurança. A pasta orienta que a população evite qualquer contato com aves mortas e comunique imediatamente sinais suspeitos — como sintomas respiratórios, alterações neurológicas ou mortes súbitas em aves — aos canais oficiais.
A gripe aviária não é transmitida por meio do consumo de carne de frango ou ovos devidamente inspecionados. O contágio ocorre apenas por contato direto com aves vivas infectadas. Por isso, o risco de infecção humana continua sendo considerado baixo, apesar da gravidade do vírus.
De acordo com o monitoramento nacional, há atualmente sete casos sob investigação no país e dois focos já confirmados: um em Minas Gerais e outro no Rio Grande do Sul. O vírus H5N1 é considerado de alta letalidade em humanos quando ocorre contaminação direta com aves doentes, embora os casos sejam raros.
A Seagri reforça que qualquer suspeita deve ser comunicada pelos seguintes canais:
📧 falecomadefesa@seagri.df.gov.br
📱 WhatsApp (61) 99154-1539