Gripe aviária: Saúde do DF monta Centro de Operações para entregar resposta eficaz

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal instaurou nesta segunda-feira, 23 de junho, o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), com o objetivo de enfrentar a ocorrência de gripe aviária na região. O anúncio, publicado no Diário Oficial do DF, vem após a confirmação de dois casos da doença no Zoológico de Brasília, envolvendo um irerê — ave silvestre — e um emu, espécie originária da Austrália.

Fabiano dos Anjos Martins, subsecretário de Vigilância em Saúde, destacou que o COE é “fundamental para impedir o avanço do vírus”, e permitirá à Saúde do DF atuar de forma coordenada, monitorando a situação, fortalecendo a vigilância e capacitando as equipes envolvidas.

 

As atribuições do novo centro incluem:

  • Estruturar protocolos de vigilância e assistência à saúde
  • Elaborar fluxogramas de atuação
  • Treinar profissionais da rede pública
  • Fornecer informações técnicas sobre a doença

O foco dessas ações é prevenir a disseminação do vírus e fortalecer a resposta à emergência.

 

Os casos registrados

O primeiro caso foi detectado em 16 de junho, em um emu mantido no Zoológico de Brasília. A ave apresentou sintomas neurológicos e acabou sendo eutanasiada após diagnóstico que confirmou a gripe aviária pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária. O local foi desinfectado com os protocolos de biossegurança rigorosamente aplicados.

O segundo caso envolveu um irerê, encontrado sem vida no zoológico. Amostras retiradas do animal também testaram positivo, levando ao fechamento temporário do espaço para visitação. Esse pato silvestre frequentava a área em busca de abrigo, água e comida.

Até o momento, nenhuma outra ave no zoológico apresentou sintomas, e o estabelecimento permanece fechado enquanto o COE organiza as próximas etapas de ação.

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