Um Passarinho Me Contou Pesquisas, vaidades e recados para quem sabe ouvir…

 

As pesquisas que circulam pelos bastidores da política do DF nas últimas semanas não são sentenças, mas trazem bons recados. Para uns, um alerta para mudar a rota; para outros, uma luz para não perder o rumo. E para quase todos, um banho de realidade para baixar a bola e trabalhar mais. No mais, continuam os clássicos: vaidade demais, vitimização demais e cautela de menos. Um passarinho andou ouvindo por aí e traz, como sempre, os bastidores sem filtro.

1 – Pesquisa não é sentença

Um passarinho soprou que tem muito político por aí tratando pesquisa como sentença de morte… ou como diploma antecipado. Calma lá! Pesquisa é fotografia, não álbum de formatura.

2 – Boca a boca também fala

Outro passarinho jurou ter ouvido nos corredores: “Fulano tá queimado”, “Sicrana não é bem aceita”. E essa tal de pesquisa boca a boca, hein? Não entra na planilha, mas pesa no juízo.

3 – Acorda, meu filho

Uma pesquisa bem lida serve para duas coisas: manter a estratégia — se ela é boa — ou acordar para a vida antes que o barco afunde. Tem gente que ainda não despertou.

4 – Bons números, más escolhas

Tem político por aí feliz da vida com bons números… mas mantendo a mesma estratégia. Um passarinho alerta: não adianta ter vantagem hoje e perder amanhã por teimosia.

5 – Mudança já!

As pesquisas que circulam no momento deram um recado bem claro (para quem sabe ouvir): todo mundo, sem exceção, precisa mudar a rota. Nem que seja um pouquinho.

6 – Melhor economizar

Um bom uso da pesquisa também ajuda a economizar tempo e dinheiro. Quem segue cego, só rasga verba e ainda perde capital político. Um passarinho garante que já tem muito marqueteiro arrancando os cabelos.

7 – A política é rápida

A realidade muda rápido demais, meu caro. Pesquisa mostra o hoje, não o amanhã. E tem político achando que já ganhou só porque apareceu bem semana passada. Ingenuidade tem preço.

8 – Bússola para não se perder

No fim das contas, o recado é simples: a pesquisa não é para assustar, nem para euforizar. É para orientar. Como disse o passarinho: bússola não garante vitória, mas evita que você vá parar no mato sem cachorro.

9 – O tal “estou incomodando”

Um passarinho ficou rindo sozinho ao ouvir mais um político dizer: “Ah, estão falando de mim porque estou incomodando”. Acorda, meu filho! Nem sempre você está incomodando. Muitas vezes você só… errou mesmo.

10 – Lunático de ego inflado

Outro passarinho contou que tem lunático se achando maior do que é, só porque recebeu uma crítica. Não é recalque, não é conspiração: é só consequência. Quem faz bobagem, ouve crítica. Simples assim.

11 – A idiotice da vitimização

E para fechar o bloco: a maior idiotice da política é essa mania de se vitimizar para parecer relevante. Em vez de absorver a crítica e melhorar, preferem achar que estão causando revolução. É só vaidade disfarçada.

12 – Celina precisa aparecer mais

Um passarinho bem informado comentou: Celina Leão tem números bons, mas ainda é discreta demais para quem sonha mais alto. O eleitor do DF quer ver um pouco mais da personalidade dela. Hora de mostrar quem é.

13 – O mar de indecisos

Outro passarinho trouxe um dado curioso: mais da metade dos eleitores ainda não sabe em quem votar. Em algumas pesquisas, os indecisos chegam a 61%. Normal para quem está longe da eleição, mas bom lembrar que… quem chega primeiro no coração do povo larga na frente.

14 – Aos pouquinhos, dona Celina

E para completar, o passarinho aconselhou: nada de euforia, dona Celina. Política é maratona, não corrida de 100 metros. Aos pouquinhos, aparecendo, mostrando sua persona, ela pode construir bem sua narrativa.

15 – Ibaneis precisa de cautela

As mesmas pesquisas também acendem um alerta para Ibaneis Rocha: é hora de ter cautela, montar bem a chapa e não subestimar ninguém. O jogo pelo Senado promete surpresas, e qualquer vacilo pode custar caro.

16 – União ou nada

Outro recado que chegou no bico do passarinho: o maior objetivo de Ibaneis deve ser unir a direita e a centro-direita em torno de um só nome. É a única forma de evitar o sonho da esquerda de ver a direita dividida na disputa pelo Senado.

17 – Pé no chão

Nada de salto alto. Ibaneis já foi avisado: o momento pede mais pé no chão do que festa. Quem subestima adversários geralmente acaba sendo engolido por eles.

18 – O Senado assusta

E para fechar, um passarinho resumiu bem: o Senado é o calcanhar de Aquiles do atual grupo no poder. Se a direita se dividir, a esquerda agradece. Por isso, a palavra de ordem é simples: estratégia.

🪶 

Pensamento do dia:

Em política, quem não ouve os recados do vento… costuma ser levado por ele.

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