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1 – Dependência perigosa
Alguns deputados distritais da base aliada concentram até 70% dos votos em uma única cidade. Isso pode parecer força, mas é risco alto: se o reduto murchar, o mandato escorre pelo ralo.
2 – Iolando sentiu na pele
Em 2022, Iolando (MDB) viu seu reinado em Brazlândia estremecer. Perdeu feio na cidade que já o consagrou, mas sobreviveu porque tinha semeado voto em outros terrenos. Aprendeu do jeito difícil.
3 – A fórmula Iolando
Hoje, ele pode ensinar aos colegas de base como se faz para não afundar junto com a cidade: espalhar voto como quem espalha semente antes da seca.
4 – Jane Klebia sob pressão
A deputada Jane Klebia (MDB) parece não estar mais com aquele prestígio todo no Paranoá. Falta liderança firme e a cidade anda sem comando. A “madrinha” sumiu?
5 – Paranoá órfã de liderança
Se continuar assim, o Paranoá pode se tornar um território livre eleitoralmente, pronto para ser explorado por quem tiver disposição de andar, ouvir e prometer.
6 – Rogério e a dúvida cruel
Rogério Morro da Cruz, eleito com força em São Sebastião, tem a missão de provar que é mais que um nome local. A pergunta é: vai conseguir votos fora do Morro?
7 – A matemática ingrata
A eleição distrital é cruel com quem se limita a uma cidade só. Basta um adversário forte no reduto e pronto: a vaga desaparece como voto em urna quebrada.
8 – Radar ligado em Ceilândia
Ceilândia, Taguatinga e Samambaia viraram áreas decisivas. Quem não tem voto nessas regiões grandes entra no jogo só para constar.
9 – Redutos em erosão
Mesmo os caciques antigos estão vendo seus currais eleitorais se desfazerem. A população muda, a cidade cresce e o eleitor quer novidade ou atenção constante.
10 – Mandato é trabalho de formiguinha
O que salva o parlamentar? Andar, aparecer e resolver. Voto não brota do nada, e quem acha que vive só da fama passada pode acabar colhendo desprezo.
11 – A estratégia da expansão
Alguns nomes da base já estão abrindo bases em Sobradinho, Recanto das Emas, Riacho Fundo… Porque sabem que cidade única não reelege mais ninguém.
12 – A lição da urna
Na eleição passada, muitos confiaram no reduto e se deram mal. A lição é clara: quem planta em um só terreno corre risco de geada. Diversificar é sobrevivência.
13 – Política não é lugar de mascote
Na era digital, surgem poucas lideranças reais. O que aparece, na maioria das vezes, é influencer de baixa performance, com fala mansa e conteúdo raso. Sem base, sem chão, sem ideia.
14 – Samambaia pede socorro
Esse colunista que vos escreve mora em Samambaia, e olha… Às vezes, uma unha encravada tem mais utilidade do que algumas “lideranças” que surgem por aqui. Se você se ofendeu, talvez o sapato tenha servido.
15 – Futebol e política: sem base, cai
Política é como futebol. Sem base, o time cai. Sem base, o parlamentar despenca. E sem voto fora do reduto, o político termina na beira do campo assistindo os outros jogarem.
16 – Política de rede social não cria raiz
Tem gente que quer entrar na política só com curtida, dancinha e legenda pronta. Mas não resolve um buraco de rua, não visita uma associação e nem sabe o nome do administrador local.
17 – Nasce influencer, morre hater
Quem entra na política apenas como “reitê” ou sombra de político famoso, mas não conquista a vizinhança nem resolve causa alguma, termina frustrado, virando ex-amigo do meio político e atual hater de quem deu certo. É o ciclo do fracasso digital.
18 – A política é como um ônibus
Quem fica só na janelinha olhando, sem levantar para puxar a cordinha e mostrar serviço, desce no ponto errado, esquece o itinerário e ainda culpa o motorista. Política exige movimento — e ponto final.
19 – O causo de Taguatinga
Em Taguatinga, um ex-assessor acreditava que os 14 mil seguidores no Instagram garantiriam uma cadeira na CLDF. Não visitava feira, não pisava em escola e fugia de velório. Na urna, veio a verdade: teve 213 votos — e nenhum story depois disso.
💭 Pensamento do Dia:
“Quem planta curtida, colhe esquecimento. Mas quem planta presença, colhe voto.”