Ibaneis agiu rápido para evitar que o DF virasse o novo epicentro da crise

 O risco estava posto

A presença de deputados bolsonaristas em frente ao Supremo Tribunal Federal, em um momento de tensão máxima entre os Poderes, foi um alerta para o Governo do Distrito Federal. A situação tinha potencial explosivo e colocava Brasília novamente na linha de frente do noticiário político e policial — algo que o DF, ainda em reconstrução após os atos de 8 de janeiro, não poderia suportar.

A resposta do governador

Diante do risco, Ibaneis Rocha não esperou o caldo entornar. Atuou nos bastidores e negociou pessoalmente a saída pacífica dos deputados que estavam diante do STF. Sem sirenes, sem confronto, sem manchetes negativas. Em vez de alimentar o caos, ele optou pelo diálogo e evitou que o DF fosse jogado no olho do furacão de uma nova crise institucional.

Brasília não é palco para disputas nacionais

A capital federal já carrega o peso simbólico de abrigar os Três Poderes. Transformá-la em cenário de guerra política entre Judiciário e Legislativo seria, além de irresponsável, extremamente danoso para a imagem da cidade e para a rotina dos cidadãos. O DF não pode ser refém das tensões nacionais. Ibaneis entendeu isso antes de todos.

Uma decisão com foco na cidade

Ao agir com rapidez e pragmatismo, Ibaneis mostrou que seu compromisso é com a ordem pública, com a segurança da população e com a imagem institucional do Distrito Federal. Em vez de se curvar à pressão das redes ou às vozes mais exaltadas do cenário político, ele escolheu governar — com serenidade e firmeza.

Conclusão: política com responsabilidade

Num momento em que muitos preferem incendiar o debate político, Ibaneis apostou no extintor. Evitou o espetáculo, impediu a crise e protegeu Brasília. Agiu como se espera de um governador: com responsabilidade. E, nesse episódio, saiu como o adulto da sala.

 

Autor

Horas
Minutos
Segundos
Estamos ao vivo