Um Passarinho Me Contou Que o Jogo Da Sucessão Está Quente

 

O xadrez político do DF está mais agitado que fila de padaria em dia de promoção. Tem ex-primeira-dama virando candidata ao Senado, deputado sendo protegido por santo, jornalista resistindo à política e alianças se desenhando no silêncio das igrejas, nas motociatas e nos grupos fechados de WhatsApp.

A coluna de hoje vem carregada de enredo, bastidor e aquele leve toque de “não fui eu que disse, foi o passarinho”.

1 – Título transferido, mira ajustada

Michele Bolsonaro agora é oficialmente eleitora do DF. Transferiu seu domicílio do Rio para Brasília com um objetivo claro: virar peça central no xadrez político da capital.

2 – A Senadora é Ela

Nada de bastidor. É oficial: Michele será candidata ao Senado pelo Distrito Federal em 2026. E quem achou que ela só queria observar, agora sabe que ela quer é disputar.

3 – Dupla de ouro: Celina e Michele

Nos bastidores da direita, tudo já está arrumadinho. Michele no Senado, Celina Leão no GDF. Uma chapa que agrada o Bolsonaro e, principalmente, os bolsonarista.

4 – Motociata com significado

Celina e Michele dividiram os flashes na última motociata. Pode parecer só evento, mas no código da militância, isso é mais forte que convenção partidária.

5 – Influência que pesa

Pesquisa interna com 5 mil entrevistados mostrou: Michele tem força para influenciar cerca de 40% dos votos do DF. O recado está dado.

6 – O fenômeno Michele

Se Damares, que mal sabe falar em público, foi eleita senadora com a força de Bolsonaro, o que dizer da própria ex-primeira-dama em campanha direta?

7 – Base mobilizada

Pastores, líderes evangélicos e articuladores do conservadorismo no DF já começaram a circular em torno de Michele. O nome dela unifica o bolsonarismo raiz no Quadradinho.

8 – Xadrez bolsonarista

Com Michele no Senado e Celina no governo, o projeto é claro: consolidar a hegemonia da direita no DF. Ninguém mais joga improvisado. A direita quer o jogo completo.

9 – Silêncio nos indecisos

Com esse novo cenário, vários nomes que cogitavam disputar o Senado começaram a sumir das rodas de conversa. Viabilidade eleitoral agora virou sinônimo de sobrevivência.

10 – Passarinho Revela

Um passarinho contou que Michele vai intensificar sua presença em agendas no DF ainda este ano. A campanha nem começou, mas o motor já ronca nos bastidores.

11 – Devoção em alta na política

Um certo deputado distrital do DF está vendo milagres acontecerem. Coincidência ou não, o parlamentar é devoto fervoroso de São Francisco de Assis — e a maré virou a favor.

12 – Quem zombou, agora geme

Dizem que quem não ouviu a versão do deputado e foi injusto com ele, hoje vive um inferno astral sem explicação. Tem gente sem entender de onde veio o karma político.

13 – Imagens e orações

A casa do deputado tem várias imagens de São Francisco. Ele também frequentou recentemente a igreja dedicada ao santo. E no seu entorno, só se fala: “Devoção funciona na política”.

14 – Santo protetor de mandato

A ligação espiritual com São Francisco virou quase um manto de proteção. E no plenário, tem gente que até já mudou o tom ao falar dele. O sobrenatural é político também.

15 – Recalculando rota da esquerda

A esquerda no DF precisa acordar: com Michele no páreo, o discurso progressista vai ter que ser mais do que lacração de rede social. O chão de igreja está lotado.

16 – Eugênio no jogo?

Eugênio Piedade, do EG News, foi sondado para ser candidato a deputado distrital. Ele não disse sim. Também não disse não. E no jogo da política, o “talvez” sempre carrega possibilidade.

17 – Zap fechado, boca aberta

Eugênio é mais da comunicação — e dos bastidores. Dizem que se o WhatsApp dele fosse aberto ao público, sairia cada bomba que Brasília teria que implodir e recomeçar. Fica o abraço do colunista a esse personagem que faz parte da nossa história.

18 – “Por que não me querem bem?”

Eugênio costuma dizer: “Poxa, eu gosto de tanta gente, por que não me querem bem?”. A resposta talvez esteja no papo que ele ainda não teve com o chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Uma conversa entre os dois poderia mudar até o clima político do DF.

19 – Causo 1: O abraço do ano

Num desses eventos cheios de bajuladores e assessores ansiosos por selfies, um ex-candidato a distrital que mal teve 300 votos conseguiu furar o cerimonial, abraçar um figurão do Buriti e ainda cochichar: “Estamos juntos em 2026”. O figurão só respondeu: “Sim, com fé e longe”.

20 – Causo 2: A promessa invisível

Um deputado eleito prometeu mundos e fundos para um aliado que colou na campanha como se fosse vice. Prometeu secretaria, salário, estrutura… Passada a eleição, o fiel escudeiro descobriu que a única coisa que ganhou foi uma figurinha no grupo de apoiadores: “Gratidão”. E saiu do grupo na mesma hora.

21 – Moral da história

No DF, quem acha que política é só sobre eleição ainda não entendeu nada. Aqui, política é fé, santo, selfie, estratégia, silêncio e Zap fechado. E quem não conversa com Gustavo Rocha… bem, vai continuar perguntando por que não o querem bem.

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