A política de Brasília tá igual xadrez jogado no escuro: tem gente mexendo peça sem saber onde tá, outros achando que só voto basta, e uns poucos que já estão lá na frente, com nominata fechada, bastidor amarrado e até bênção dos céus.
E pra piorar — ou melhorar — tem onça rugindo em Arniqueira e São Francisco de Assis fazendo visitas inesperadas. Vem que o passarinho viu tudo:
1 – Os Cabeças da Nominata
Eles tiveram entre 11 mil e 20 mil votos e acham que o jogo está ganho. Mas são os famosos “cabeças da nominata” — candidatos fortes que não criam estrutura partidária e depois reclamam que ficaram de fora. Sem bastidor, sem cadeira.
2 – Votação Alta Não Sustenta Sozinha
Alguns acham que por terem ido bem na última eleição, já estão no céu. Só que o céu da política tem fila — e quem não se movimenta nos bastidores fica preso no purgatório da suplência.
3 – Partido Pode Ser Prisão ou Catapulta
O candidato tem um discurso, o partido tem outro. Resultado? A incoerência afasta o eleitor e atrapalha até a entrada na nominata. Muitos bons de voto foram engolidos por bandeiras que não combinavam com seu perfil.
4 – Nominata Tem Dono, Sim!
Não adianta fingir que a lista é democrática. Quem chega primeiro e articula melhor monta a nominata com aliados e fecha a porta. Os desavisados chegam depois e ouvem: “não tem mais vaga”.
5 – Política Sem Bastidor É Ilusão
Tem candidato bom de voto que é ruim de bastidor. Nunca toma café com ninguém, não articula, não liga pra ninguém. Acha que vai ganhar só com o santinho e a reza. Spoiler: não vai.
6 – Quem Subverte, Vence
Raros são os que constroem partido, formam base e ainda colam nas lideranças certas. Esses viram cabeça de chapa. Os outros viram “cabeça de nominata” frustrado.
7 – Voto Alto Sem Caminho Dá em Nada
Quem faz 15 mil votos e não tem plano, nem partido alinhado, vai ver esse número virar só lembrança. O eleitor pode até lembrar o nome, mas não vai achar o candidato na urna se ele nem legenda tiver.
8 – A Onça Braba Tá em Alta
A administradora de Arniqueira, Telma Rufino, rugiu alto! Ficou entre as três melhores avaliadas entre os administradores regionais do DF. Trabalho tem, e o povo percebe. A onça não dorme em serviço.
9 – MDB Que Se Cuide
Com quase 12 mil votos nas últimas eleições, Telma Rufino é nome forte. Se o MDB vacilar, outro partido leva. E quem levar, leva uma guerreira que já mostrou que sabe onde pisa e onde quer chegar.
10 – A Onça Tá Solta
Ela não para: visita, entrega, aparece, resolve. Enquanto muito político some depois da eleição, Telma segue firme em Arniqueira. Já tem gente dizendo que ela devia mirar mais alto. Alguém segura essa onça?
11 – Partido Médio Também Joga
Com a diminuição do número de partidos, a briga por vaga está mais acirrada. Mas quem se articula bem em partido médio e forma uma nominata coesa pode sair muito competitivo. O jogo virou para os estratégicos.
12 – Gigante Também Pode Afogar
Entrar em partido grande pode ser um tiro no pé se a nominata estiver lotada de figurão. Candidato que entra sem força interna pode ser apenas número de legenda, servindo de escada pros outros.
13 – Identidade Partidária é Meio Caminho
Candidato esperto não entra em qualquer partido. Observa bandeiras, discurso e base. Se o eleitor não vê coerência, pula fora. Se o partido carregar um fardo que o candidato não defende, a derrota é certa.
14 – Nominata Boa se Monta com Bastidor
Quem quer ser competitivo tem que sentar, negociar e amarrar acordos partidários desde já. O que garante a vaga não é o “pulo do gato” na campanha — é o acordo firmado um ano antes dela começar.
15 – Ibaneis Vai ao Senado… E Com Companhia
O governador Ibaneis Rocha está arrumando as malas pra disputar o Senado. E, claro, quer levar junto um grupo político que o fortaleça. Isso muda tudo no jogo da Câmara Legislativa. Tem que saber onde entrar — e com quem.
16 – Leitura de Cenário é Fundamental
Tem muito candidato que só olha pra si e esquece de observar o todo. Como está a popularidade do governador? Como o povo está se sentindo? Tem gente montando estratégia com base em meme e curtida. A realidade cobra.
17 – Narrativas Não Elegem Sozinhas
Viver na bolha é confortável. Mas já tem político se afogando nas próprias narrativas. O eleitor, lá fora, quer saber de resultado, presença e coerência. Quem não sai da bolha, toma toco da urna.
18 – Voto É Parte da Equação, Não o Fim
Política não é só a quantidade de votos que você teve. É articulação, composição, inteligência emocional e leitura de conjuntura. Quem só olha pro número da última eleição, não entendeu nada de 2026.
19 – Uma Onça e Um Santo
Enquanto uns rugem, outros rezam. Um político local andava apanhando nos bastidores quando, do nada, cruzou com uma pessoa que lhe entregou uma imagem de São Francisco de Assis. A mensagem? “Vá a uma igreja dedicada a ele. Quem estiver sendo injusto com você, vai ruir.” Ele seguiu, meio cético. Três dias depois, o rebuliço começou. Gente envolvida em injustiças teve crises públicas, infernos astrais e manchetes nada amigáveis. Coincidência? Mistério? Fé? Vai saber…
20 – Tem Coisa Que Só o Céu Explica
Esse caso do santo e da reviravolta mostra que, além da nominata, dos bastidores e das estratégias, tem coisa que nem o mais experiente analista explica. Como diria Shakespeare: há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia.
21 – Marcelo Piauí e a Seleção de Futebol
O Marcelo Piauí surpreendeu meio mundo ao anunciar que vai casar. Mas o detalhe que mais chamou atenção foi outro: ele quer ter 15 filhos. Isso mesmo, uma escalação completa com time titular, banco de reservas e até técnico. Se depender de disposição, o projeto tá lançado. Só resta saber se ele vai conseguir convencer a esposa ou vai ter que negociar a nominata doméstica primeiro.
Pensamento do Dia
Em tempos de nominata apertada, quem não articula perde espaço. Mas quem ignora o céu… pode perder muito mais.