Que a vice-governadora Celina Leão é próxima da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, ninguém duvida. As duas já tiraram fotos, trocaram elogios e até publicações com a frase “minha governadora” circularam por aí. Michelle, aliás, reina absoluta nas pesquisas para o Senado pelo DF. E detalhe: é do PL, partido recheado de gente com mandato e influência no campo da direita.
Mas… nem tudo são flores na relação da Leoa com a base bolsonarista. Nos bastidores, deputados do próprio PL têm reclamado que Celina não atende, não responde e anda sumida até mesmo dos convites mais saborosos. Um deles soltou a pérola:
“Tá faltando Celina e o tambaqui com batata, né?”
Sim, minha gente, o famoso almoço político com carinho e conversa. É que, no fundo, o que os parlamentares querem mesmo é aquele agrado, aquele afago institucional, aquele cheirinho de prestígio. Dizem até que Celina é uma ótima anfitriã – mas anda ocupada demais.
A cúpula do PL já percebeu um certo afastamento e tem cobrado mais atenção. Não é crise política, não é rusga ideológica – é só a falta daquele mimo que todo político gosta. A leoa precisa rugir um pouquinho mais perto da sua própria savana.
Moral da história:
Na política, um bom tambaqui com batata vale mais que mil telefonemas não atendidos.