Xeque-Mate à Vista: Bastidores Quentes da Política do DF
Um Passarinho Me Contou
1 – Atenção no tabuleiro
Uma ou duas filiações nos partidos gigantes podem virar completamente o jogo da política do DF. É aquele xadrez em que uma peça bem colocada já deixa o adversário sem saída.
2 – Bastidores silenciosos
Enquanto o noticiário nacional e internacional ferve, no DF a movimentação é discreta. Poucas aparições públicas e muitas conversas ao pé do ouvido.
3 – Direita fortalecida
Ao contrário do que muitos pensam, a confusão envolvendo Bolsonaro não enfraqueceu a direita. O Centrão, inclusive no DF, segue de mãos dadas com o ex-presidente.
4 – Fome de intriga
Quem se alimenta das desgraças da política local está passando aperto. O povo quer mesmo é saber das tretas nacionais e deixa as fofocas do quadradinho para depois.
5 – A leoa em campo
A vice-governadora Celina Leão (PP) visitou o ex-presidente Bolsonaro e já é apontada como a candidata natural da direita no DF.
6 – Lealdade reconhecida
Damares e Michelle Bolsonaro destacaram publicamente a postura leal de Celina nos momentos mais delicados para a direita.
7 – Atenção aos afetos
Nos bastidores, há quem diga que a Leoa anda mais arisca com certos aliados. O recado: família política bem cuidada é meio caminho andado para 2026.
8 – O retorno de Daniel Donizet
De volta da licença médica, Daniel Donizet ajudou o governo na votação na Câmara Legislativa, evitando um aperto para o Buriti. Gratidão, nesse caso, não é só palavra bonita.
9 – Causo do cafezinho
Deputado conhecido por ser econômico com palavras pediu café na copa da CLDF. Ao provar, fez cara feia e disse: “Tá amargo demais”. A copeira, ligeira, respondeu: “É que adoçar discurso eu deixo para o senhor”. Risos contidos no corredor.
10 – Movimento discreto
Um figurão da política do DF tem se reunido fora da cidade para discutir alianças. A estratégia é evitar olhares curiosos — e, claro, colunistas atentos.
11 – A novela das emendas
Deputado reclamou que seu pedido de emenda anda mais enrolado que novela mexicana. Resposta de um colega: “Se fosse série, já tinha saído na primeira temporada”.
12 – Visita inesperada
Um suplente de deputado apareceu no gabinete de um titular oferecendo “apoio incondicional”. No fim da conversa, a proposta era ficar com metade da assessoria.
13 – Causo do elevador
Dois adversários políticos entraram juntos no elevador da CLDF. Silêncio constrangedor até que um soltou: “Se der pane aqui, vamos sair com aliança fechada”. O outro respondeu: “Ou com a campanha encerrada”.
14 – Olho no calendário
Há quem diga que a partir de setembro o clima vai esquentar de vez no DF. As articulações já começaram, mas por enquanto em ritmo de churrasco de domingo: devagar e com muita conversa.
15 – Causo da placa errada
Uma autoridade chegou para inaugurar obra e descobriu que a placa estava com o nome trocado. Resultado: a fita foi cortada, mas a placa ficou para o próximo evento.
16 – A corrida pelos partidos
Com a janela partidária se aproximando, começam os acenos, jantares e cafés secretos. Tem pré-candidato ao Buriti com três convites na mesa.
17 – Reencontro no plenário
Dois ex-aliados que romperam feio voltaram a se falar na última sessão. Fontes dizem que a conversa começou com “Você não mudou nada” e terminou com “Vamos marcar um almoço”.
18 – Disputa por espaço
Uma comissão na CLDF virou palco de disputa pessoal. Um deputado tentou barrar o projeto do outro só porque perdeu a presidência do colegiado.
19 – Causo do WhatsApp
Mensagem errada em grupo político rendeu constrangimento. Um assessor mandou crítica pesada ao chefe… no grupo em que o chefe estava. Silêncio e saída rápida do grupo.
20 – Pensamento do dia
Na política, não basta saber jogar. É preciso entender que o tabuleiro muda toda semana — e quem não se adapta, vira peça de museu.