Passagem do Entorno pode chegar a R$ 12: culpa de quem?

 

O drama dos trabalhadores do Entorno parece não ter fim. A passagem de ônibus, que já pesa no bolso de milhares de famílias, pode chegar a R$ 12,00 nos próximos dias. O motivo? Uma velha conhecida dos brasileiros: a burocracia e a má vontade política.

O impasse

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), ligada ao Governo Federal, ainda não assinou o termo que autoriza o Governo do Distrito Federal e o Governo de Goiás a subsidiar o transporte coletivo na região do Entorno. Sem essa autorização, tanto o governador Ibaneis Rocha (DF) quanto o governador Ronaldo Caiado (GO) ficam de mãos atadas.

O peso no bolso

O estudo é claro: com o subsídio, a tarifa poderia cair entre R$ 5 e R$ 6. Mas sem o aval de Brasília, o custo vai direto para o bolso do trabalhador, que já enfrenta jornadas longas e cansativas para chegar ao emprego no DF.

Má vontade explícita

Não é de hoje que o Governo Federal parece agir com má vontade quando o assunto é o Distrito Federal. A situação do Entorno é emblemática: de um lado, dois governadores dispostos a encontrar uma saída; do outro, a caneta da União emperrando qualquer avanço.

Quem perde?

Quem perde é o trabalhador que acorda de madrugada, enfrenta ônibus lotados e, agora, pode ter que desembolsar quase meio salário mínimo apenas com transporte no fim do mês. Tudo porque um documento não foi assinado.

Moral da história

Enquanto os gabinetes discutem e empurram o problema de um lado para o outro, quem sofre é o cidadão comum. A tarifa de R$ 12,00 não é apenas um número: é o símbolo da distância entre Brasília e a vida real dos trabalhadores do Entorno.

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