Os Números de Ney Ferraz Que poucos Viram

O ex-secretário de Economia do DF, Ney Ferraz, saiu do cargo em agosto de 2025 com as contas ajustadas, superávit inédito e a marca de ter transformado Brasília em uma das federações mais sólidas financeiramente do país. Mais que números frios, sua passagem pela pasta deixou uma herança política difícil de ser apagada.


📉 Dívida: comparações que pesam

Quando Ney assumiu, em 2022, a dívida consolidada líquida ultrapassava R$ 14,5 bilhões, equivalente a 20% da Receita Corrente Líquida. Ao encerrar o ciclo, o número caiu para R$ 3,3 bilhões (8,8% da RCL)

Traduzindo: redução de mais de 70%.

Já a gestão anterior, de André Clemente (2019–2022), havia mantido a dívida em alta e entregue apenas um crescimento tímido no orçamento. Ney conseguiu fazer em três anos o que outros não fizeram em uma década.


💰 Superávit: do déficit crônico ao saldo positivo

Em 2025, a LOA previa déficit de R$ 562 milhões. O saldo real foi superávit de R$ 162 milhões

No resultado nominal, a diferença é ainda mais gritante: de um déficit autorizado de R$ 849 milhões, o GDF fechou com superávit de R$ 1,48 bilhão

Pela primeira vez em 20 anos, o DF respirou fora do vermelho.


📈 Orçamento: salto histórico

Comparando os últimos dois ciclos de gestão, a diferença é clara:

  • André Clemente (2019–2022): orçamento de R$ 42 bilhões para R$ 48 bilhões (+R$ 6 bilhões).

  • Ney Ferraz (2022–2025): orçamento de R$ 48 bilhões para R$ 75 bilhões (+R$ 27 bilhões).

Enquanto André acrescentou apenas R$ 6 bilhões em quatro anos, Ney multiplicou quase cinco vezes esse valor, ampliando a capacidade do DF de investir em saúde, educação, infraestrutura e programas sociais.


✅ Conclusão política

Ney Ferraz deixou a Secretaria de Economia não apenas como gestor, mas como figura política. Entregou:

  • Dívida em queda histórica;

  • Superávits inéditos;

  • Um orçamento recorde de R$ 75 bilhões;

  • Brasília entre as federações com maior dinheiro em caixa.

Na política, porém, os números nem sempre falam por si. Há sempre quem tente minimizar conquistas ou distorcer realidades. Mas nesse caso, os dados são incontestáveis.

Nessas horas, sufocam os números… aqui, só trouxemos a realidade: Ney Ferraz fez do DF um exemplo de responsabilidade fiscal.

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