Polícia Civil desmonta denúncia de assédio contra Daniel Donizet e expõe manobra política com denunciante fake
Após meses de investigação, a Polícia Civil do Distrito Federal concluiu que a denúncia de assédio sexual feita contra o deputado distrital Daniel Donizet (MDB) foi uma farsa articulada por adversários políticos.
O inquérito revelou que a suposta vítima — identificada apenas como “Mirtes” — nunca trabalhou na Câmara Legislativa (CLDF) e jamais manteve qualquer vínculo com o gabinete do parlamentar.
Inquérito revela farsa
Documentos oficiais obtidos pela reportagem mostram que não há qualquer registro de entrada da mulher no gabinete de Donizet, como divulgado inicialmente. A CLDF confirmou que “Mirtes” esteve no prédio apenas três vezes, e nenhuma delas relacionada ao deputado do MDB.
As visitas ocorreram nas seguintes datas:
- 12 de fevereiro de 2019: no gabinete de outro parlamentar;
- 10 de abril de 2023: em uma visita administrativa sem local especificado;
- 15 de outubro de 2025: quando, segundo fontes, teria sido recebida pela deputada Paula Belmonte (Cidadania) na Procuradoria da Mulher da CLDF.
A conclusão é categórica: não há qualquer vínculo ou indício de assédio. A investigação encerra um dos episódios mais ruidosos da política distrital dos últimos anos.
Politização de uma denúncia infundada
A denúncia foi amplamente divulgada pela deputada Paula Belmonte, que transformou o caso em bandeira pessoal de “defesa da ética e das mulheres”. Contudo, com o resultado da investigação, o comportamento da parlamentar passou a ser questionado até dentro da própria Câmara.
Em nenhum momento a suposta vítima mencionou ter sido alvo de qualquer “teste do sofá” — expressão usada pela própria Belmonte em postagens e falas públicas. O termo, inclusive, nunca apareceu nos depoimentos da denunciante.
Fontes da CLDF apontam que Paula Belmonte teria usado o caso como instrumento político, tentando desgastar um adversário em ascensão.
A deputada enfrenta atualmente um processo de cassação por quebra de decoro, e a repercussão da falsa denúncia teria servido para desviar o foco de sua própria crise.
“É lamentável ver uma pauta tão séria sendo usada como arma política. Isso enfraquece a luta das verdadeiras vítimas de assédio”, disse um servidor da Casa, sob reserva.
Moral da história
Posso até desagradar vocês, mas sou o único jornalista que está dizendo a verdade sobre Daniel Donizet.
Com minha consciência, durmo tranquilo.
Ninguém pode pagar pelo que não fez — e com documentos, está provado: isso foi uma verdadeira farsa.