A incoerência do PDT-DF

Brasília vive o cenário político mais confuso de todos os tempos. A maioria dos partidos sem identidade, oposição enfraquecida, além de uma sucessão política completamente indefinida. Sem contar a mediocridade dos nomes com mandato, juntamente dos que querem um lugar ao sol. 

Um desses exemplo é o PDT-DF, que faz parte da base do atual governador, Rodrigo Rollemberg. A legenda tem cargos em todas as esferas governamentais. No entanto, agora pensa em abandonar o barco e assim trilhar carreira solo. Ou seja, lançar o seu próprio candidato ao Palácio do Buriti. O nome da vez é o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Joe Valle. 

Na vida, mudar de rumos é normal, mas sempre carrega-se o passado junto. Com o PDT não será diferente.  Se o governo Rollemberg fracassou, o partido em questão faz parte diretamente desse revés, queira ou não. Já que os seus quadros ocuparam cargos em quase todos os corredores palacianos. 

Será que a intenção da legenda é lançar o seu candidato e esquecer o passado? Respondo. Sim. Faz parte da política, quando não lhe convém, abandonar o barco e procurar novos grupos. O PDT joga para se agrupar e assim pleitear melhores espaços no cenário da Capital Federal. 

Agora só resta saber se o eleitor irá “comprar” esse tipo de debandada. O certo é que nas eleições de 2018, nada de diferente do que estamos vendo, acontecerá. Quem for votar escolherá o que sobrou, porque no mundo político, os nomes transitam em todas as correntes e ponto. 

O PDT-DF pode deixar Rollemberg, mas nunca perderá o carimbo de que fez parte de um governo que não deu certo. 

Eis a política do DF, onde os políticos se reinventam para enganar os desavisados eleitores.⁠⁠⁠⁠

Fonte: Redação

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