Outsiders, mas, nem tão Out assim

Por Marcus Caldas 

A visão de algumas pesquisas e sondagens eleitorais realizadas ultimamente no Distrito Federal aponta que um possível candidato ao Buriti seria um nome de fora da esfera política, os chamados outsider. 
Este fato mostra a total descrença com a política atual, num quadro de imagem deteriorado pelos sucessivos escândalos de corrupção que assolam o país a alguns anos, aliado a inoperância do Estado.
Nas eleições de 2016, em São Paulo ganhou Doria, um outsider, porém com um grau de popularidade que superava os 80%. Já no Rio de Janeiro ganhou Crivela, político conhecido, insider, com discurso assistencialista. Em Belo Horizonte ganhou Kalil, outsider e com um nível de popularidade que também superava 80% no período antecedente às eleições. 
Para resumir, a grande maioria não vota em quem não conhece. Para ser votado tem que ser conhecido e, caso algum nome outsider do DF pense em disputar as eleições, o primeiro passo é que ele seja conhecido e não “inventado”.      
As eleições do DF em 2018 estão totalmente aberta a possibilidades, porém quanto mais passa o tempo, mais difícil fica a aparição de um outsider em Brasília. 
O eleitor brasiliense quer hoje um político eficaz, competente, que resolva seus problemas. Que seja comprometido, honesto e transparente. Inside ou outside, o próximo governador tem que ser conhecido e possuir esses atributos. Isto é um fato.

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