Pesquisa: onde Rollemberg tem 100% (de desaprovação) e onde ainda respira (por aparelhos)

Informações Portal Extrapauta 
A percepção do eleitor brasiliense sobre a atuação do governador Rodrigo Rollemberg e de seu governo foi medida em nova pesquisa do Instituto Exata realizada entre os dias 5 e 8 de junho. O Extrapauta teve acesso à integra do levantamento, que mostra uma nova queda nos índices de aprovação do governador. Os números não chegam a ser novidade, mas é interessante observar o desempenho do governador cidade a cidade do Distrito Federal.
A desaprovação do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) subiu de 72 por cento, em abril, para 86,8 por cento em junho. E o número de pessoas que aprovam Rollemberg caiu de 15 por cento para 8,6 por cento no mesmo período. A aprovação do GDF também está em queda, passando de 67 por cento para 75 por cento.
Em duas cidades, Itapoã e Varjão, Rollemberg tem unanimidade às avessas, com 100 por cento de desaprovação. Sem chegar ao fundo do poço, mas também com números muito negativos, o governador tem desaprovação de 95,8 por cento em Santa Maria, 95 por cento no Park Way e de 92,9 por cento no Sudoeste e no Paranoá. Ou seja, em todas as camadas sociais, pois Park Way e Paranoá têm população de mais escolaridade e nível de renda, enquanto Paranoá e Santa Maria possuem perfis l exatamente opostos.
Na tabela de cidades onde Rollemberg atinge melhores índices de aprovação o destaque é para Vicente Pires, onde o governador tem a simpatia de 20 por cento dos moradores. A segunda melhor avaliação aparece no Riacho Fundo I, com 16,7 por cento, seguido do Jardim Botânico com 14,3 por cento. Não por acaso, são três regiões com áreas que lutam pela regularização de condomínios, um dos principais pontos da propaganda institucional do GDF nos últimos meses.
O diretor do Instituto Exata Marcus Caldas lembra que mesmo em Vicente Pires Rollemberg teve 80 por cento de desaprovação “o que mostra a extrema dificuldade de Rollemberg conseguir a simpatia dos eleitores do DF”. E completa: “coisa que não está muito fácil para qualquer político do Brasil”.

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