O Distrito Federal mais uma vez foi envergonhado perante o Brasil. A Lava-Jato chegou em Brasília e veio para ficar. No olho do furacão estão os ex-governadores Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda e mais o ex-vice Tadeu Filippelli (PMDB).
Todos acusados de receber propinas referentes ao Estádio Mané Garrincha e o tal Centro Administrativo. Dois inúteis elefantes brancos que só serviram para sangrar os cofres públicos. São cerca de R$ 3 bilhões jogados no ralo da corrupção. Essa grana que encheu os bolsos de terceiros está fazendo falta em hospitais e escolas.
Estamos vivendo um racionamento de água e com certeza esse dinheiro seria essencial para resolver o problema. Isso todos já sabem.
O futuro
Como ficará o futuro da política do DF? Tadeu Filippelli fora, Arruda que queria a todo custo comandar a sucessão fora, Agnelo não estava dentro, fica mais fora ainda. O processo sucessório será uma espécie de reality show, o que não for eliminado é o que nos restará. Brasília fica abalada de cabo a rabo.
A estabilidade política tem que ser o foco. A política pouco se renovou e é pela política que tudo acontece.
O Centro Administrativo e o Mané Garrincha são obras simbólicas. Essas duas aberrações mostram que o povo é um mero detalhe nas mãos de certos políticos e seus grupos. O bem-estar de todos ficou em último lugar e os recursos públicos foram e estão indo pelo ralo com essas obras faraônicas inúteis.
As prisões de Agnelo, Arruda e Filippelli mostram que só o poder importava. Isso, a classe política é feita de egos, vaidades e muito dinheiro.
Agnelo, Arruda e Filippelli ficarão na cadeia de forma temporária e não correm o risco de ficarem muito tempo por lá.
Mas o péssimo legado que deixaram no DF, jamais será esquecido.
O cidadão em último lugar, sempre…
Fonte: Redação