A força de uma mulher e o que isso significa para outras mulheres

*Por Dona Borges

Para mulheres.

No Brasil hodierno, uma mulher comum em um país razoavelmente desenvolvido pode ter um futuro com muito mais oportunidades do que as mulheres que a antecederam. Muito se mudou, melhores condições, direitos, mais escolaridade para garotas e menos meninas casando quando crianças.

Não obstante, há um enorme caminho a ser mapeado para um mundo sem que as discrepâncias de gênero sejam majoritárias. Uma sociedade em que nós não sejamos deixadas sem o que é nosso – poder. Mas falo de poder de verdade. Não se “empodera” uma mulher. Você não dá o que ela já tem. O poder está em todas, bastando somente projetar com toda sua força. E para isso precisamos, acima de qualquer coisa, de união e respeito por cada uma na sua individualidade.

We can do it!

Falta de reconhecimento não é a chave

Nós mulheres erroneamente colocamos outras mulheres em situações e posições que inferiorizam seu poder e sua existência. A competitividade deve ser extinguida. Não podemos evoluir assim. Não, você não precisa ser amiga de todas as mulheres do planeta e gostar de todas, mas defender e dizer que ela pode ser o que quiser… VOCÊ DEVE! Não importa se ela quer ser dona de casa ou não, atirar ou não, ser mãe ou não. Não interessa o que ela quer ser ou fazer. É NOSSO PAPEL defender que ela o faça e faça porque sabe que PODE e que nada irá impedi-la pois é SEU DIREITO.

Uma frente unida não se abala

Who run the world? Girls!

Usar outras mulheres como fonte de inspiração e força é foda! Você não é menos por ela estar brilhando. Um dia é ela, no outro é você! E pode ter certeza que ela estará lá aplaudindo. A competição excessiva, especialmente no mundo do tiro é tão desnecessária e infantil. Estamos constantemente nos invalidando simplesmente por vaidade. Que tipo de movimento por direitos é esse?

Que nada nos limite

Mulheres fortes ajudam a construir umas às outras.

Se você pode levantar uma mulher, levante. Priorizamos o ativismo e a “sororidade” digital, mas na hora de reconhecer o devido valor de outra falhamos miseravelmente. Olhe para dentro de si e se pergunte: quantos rostos de mulheres te aplaudiram até aqui?


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*Julia Borges, a Dona Borges, é Jornalista, especializada em Defesa Pessoal Feminina
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