*Por Dona Borges
Infelizmente, o perigo escolhe a mulher. É uma realidade cotidiana que todas nós enfrentamos. E quem de nós não tem medo de ser mais uma vítima? Andar na rua sozinha já é algo suficientemente tenso e um momento de terror e pânico – até mesmo à luz do dia.
Realidade
A cada 8 minutos, uma brasileira está sendo violentada ou violada. O 8º anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que em 2013 mais de 50 mil estupros foram registrados em todo o território nacional. Sem contar nas demais violências físicas que estamos sucessíveis. Como podemos evitar uma situação de violência? A resposta é simples: armas e preparação.
Prática do tiro como saída
Uma mulher com preparo para portar uma arma em seu dia a dia é certamente sinônimo de mais segurança e acima de tudo PODER. Tornar-se uma indivídua em prol da ordem social e da sua própria segurança. Um caso emblemático é em Orlando, EUA. Na década de 60, foi divulgado um curso de segurança com o objetivo de ensinar as mulheres de Orlando como usar armas de fogo para a legítima defesa. O resultado: os estupros caíram em 88%.
Desse modo, é notório o quão importante o preparo com uma arma de fogo pode igualar as forças de uma vítima mais frágil contra um agressor mais forte. De acordo com o Prof. Bene Barbosa, apenas 3% dos estupros se concretizam quando a mulher está armada e reage. Percebe como é extremamente importante estar preparada?
Não tenha medo!
Por isso, mulheres, busquem o seu direito de defesa. Não tenham medo de manusear uma arma. Ela não deve ser temida e sim respeitada – exatamente como todas nós. Felizmente, a cada curso que eu estou presente vejo mais e mais mulheres, colocando o seu verdadeiro PODER na linha. Não terceirize nunca o que é seu por direito: SEGURANÇA E LIBERDADE. E se você tem interesse em buscar por mais, se preparar, se armar ou se já passou por alguma situação, fale comigo! Estamos juntas.
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*Julia Borges, a Dona Borges, é Jornalista, especializada em Defesa Pessoal Feminina.