Si vis pacem, para bellum

*Por Dona Borges

“Se quer a paz, prepare-se para a Guerra”, o título do texto tirado de um provérbio em latim, retrata a luta de uma mulher diariamente. Lidar todos os dias com assédio, feminicídio, violência e outras milhares de questões é uma guerra. E temos que nos preparar.

Graças a um processo cultural, nós, mulheres, nos afastamos do universo das armas de fogo. É preciso entender que ela é uma ferramenta de defesa para nós. Para aquelas que desejam conhecer o mundo bélico, é importante sabe que não existe um perfil específico para a prática. É amplo e cada mulher tem sua motivação para se inserir nele.

Mulheres armadas sobrevivem.

Entrar em contato com uma arma de fogo é dar o poder de uma efetiva proteção a uma mulher. 97% dos estupros não acontecem quando a mulher se defende com uma arma de fogo. Temos que assumir que biologicamente somos mais frágeis do que os homens. Com papéis distintos (graças a Deus). Mas uma arma pode equiparar essa força.

O preço da liberdade é a vigilância eterna.

Buscar o aperfeiçoamento para lidar com o seu armamento é a chave para o preparo e reconhecer a “janela de oportunidade” na hora do combate. Destreza no manuseio, evita acidentes e danos graves, principalmente em casa e com seus filhos – os quais são as maiores razões da busca de proteção e segurança.

Estejam sempre atentas as oportunidades que tiverem. Cursos de auto defesa, combate veicular, combate residencial. Não podemos ficar para trás! Não se pode terceirizar a segurança. Busque incessantemente e saiba que ainda será insuficiente. O preparo é a chave da sobrevivência.  


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*Julia Borges, a Dona Borges, é Jornalista, especializada em Defesa Pessoal Feminina
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